FUNDOPLICATURA ESOFAGO-GASTRICA. ASPECTOS TECNICOS(especial para SIIC © Derechos reservados) |
Os resultados eletromanométricos e pHmétricos obtidos neste estudo respaldam, em criancas, a não necessidade de secção de vasos breves para confecção de adequada fundoplicatura, em casos de doença do refluxo gastroesofágico não complicada. |
Autor: Valter nilton Felix Columnista Experto de SIIC Artículos publicados por Valter nilton Felix |
Coautores Marcos Perini* Rodrigo Echeverria* Cristiano Bernardi* Ioshiaki Yogi** Médico Membros do Núcleo de Cirurgia Geral e Especializada de São Paulo* Médicos Membros do Núcleo de Cirurgia Ge** |
Recepción del artículo 28 de Agosto, 2003 |
Primera edición 7 de Octubre, 2003 |
Segunda edición, ampliada y corregida 7 de Junio, 2021 |
Resumen
O aumento do número de indicações cirúrgicas na doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) reativou a controvérsia a respeito da necessidade de secção dos vasos breves para realização de adequada fundoplicatura. Foram operados prospectivamente 14 pacientes (seis mulheres e seis homens, com média de idade de 44,07 ± 7,86 anos), portadores de DRGE sintomática e esofagite erosiva, aplicando-se a técnica de Nissen, modificada por Rossetti, sem secção de qualquer vaso breve. Foram realizados inquérito clínico, endoscopia, eletromanometria e pHmetria do esôfago, antes e cerca de 18 meses depois da fundoplicatura. A azia foi abolida. Um paciente, ao final do seguimento, demonstrou, à endoscopia, esofagite leve; os demais apresentaram mucosa normal. A pressão máxima de repouso do EIE passou de 5,82 ± 1,13 mm Hg, no pré-operatório, para 12 ± 1,3 mm Hg, no pós, com p < 0,01. A pressão de relaxamento do EIE, de 0,38 ± 0,26 mm Hg, elevou-se a 5,24 ± 0,51 mm Hg, também com p < 0,01. O escore de DeMeester, de 16,75 ± 3,87, no pré-operatório, mostrou-se de 0,8 ± 0,9 no pós, com p < 0,01. Os resultados eletromanométricos e pHmétricos indicam ser desnecessária a secção de vasos breves para confecção de adequada fundoplicatura, em casos de DRGE não complicada.
Palabras clave
Refluxo gastroesofágico, esofagite, fundoplicatura-técnica, transição esôfago-gástrica
Abstract A significant greater number of laparoscopic antireflux procedures for the surgical treatment of GERD brought new controversies about the necessity of division of the short gastric vessels to perform an adequate fundoplication. Fourteen patients were operated prospectively (mean age 44.07 y), all symptomatic and having erosive esophagitis and submitted to Rossetti modification of the Nissen fundoplication. Clinical questionnaire, endoscopy, esophageal manometry and pHmetry were performed before the procedure and around 18 months postoperatively. Pirosis was abolished and one of the patients presented a normal endoscopic view (light esophagitis) of distal esophagus at the end of the follow-up period. Lower esophageal sphincter pressure changed from 5.82 mmHg (preoperative mean) to 12 mmHg (postoperative mean); lower esophageal sphincter relaxing pressure, from 0.38 mmHg to 5.24 mmHg and DeMeester score, from 16.75 to 0.8. Fundoplication without division of the short gastric vessels is effective to treat uncomplicated gastroesophageal reflux disease.
Key words
Refluxo gastroesofágico, esofagite, fundoplicatura-técnica, transição esôfago-gástrica
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