VALOR PROGNOSTICO DA CINTILOGRAFIA MIOCARDICA DE PERFUSAO EM PACIENTES DIABETICOS ASSINTOMATICOS(especial para SIIC © Derechos reservados) |
A cintilografia miocardica de perfusão foi útil para avaliar pacientes diabéticos assintomáticos quanto a presença de defeitos de perfusão e quanto ao seu prognóstico |
Autor: Andrea De lorenzo Columnista Experto de SIIC Institución: Universidad Estació de Sa Artículos publicados por Andrea De lorenzo |
Coautores Ronaldo Lima* Mauricio Pantoja** Aristarco Siqueira-Filho*** Doutor. Universidade Federal do Rio de Janeiro; Universidade Estacio de Sa* Doutor. Cintilab; Universidade Federal do Rio de Janeiro** Doutor. Universidade Federal do Rio de Janeiro*** |
Recepción del artículo 25 de Febrero, 2005 |
Aprobación 4 de Abril, 2005 |
Primera edición 19 de Septiembre, 2005 |
Segunda edición, ampliada y corregida 7 de Junio, 2021 |
Resumen
A doença arterial coronariana é a principal causa de mortalidade em diabéticos. O diagnóstico precoce da doença coronariana e a identificação de subgrupos de maior risco podem então aumentar a sobrevida. Objetivo: Este trabalho procurou determinar o valor prognóstico da cintilografia miocárdica de perfusão em pacientes diabéticos assintomáticos. Métodos: Cento e oitenta diabéticos assintomáticos sem doença coronariana conhecida foram acompanhados por 36 ± 18 meses quanto a ocorrência de eventos maiores (infarto agudo do miocárdio ou morte) ou totais (eventos maiores + procedimentos de revascularização miocárdica). Uma análise de regressão logística procurou identificar os preditores de eventos. Resultados: Defeitos de perfusão foram encontrados em 26% dos pacientes (15% reversíveis, 6% mistos e 5% fixos). Quanto a variáveis clínicas, apenas o sexo masculino foi preditor de eventos totais (χ2 = 3.3; p = 0.01). Uma cintilografia anormal aumentou significativamente o risco de eventos maiores (χ2 = 5.4; p = 0.001) e eventos totais (χ2 = 7.4; p = 0.0001). Defeitos extensos determinaram o maior risco de eventos totais (χ2 = 18.8; p = 0.0001). Conclusão: A cintilografia miocardica de perfusão foi útil para avaliar pacientes diabéticos assintomáticos quanto a presença de defeitos de perfusão e quanto ao seu prognóstico.
Palabras clave
Diabetes mellitus, doença arterial coronariana, cintilografia miocárdica de perfusão, prognóstico, isquemia silenciosa
Abstract
Coronary artery disease is the leading cause of mortality in diabetics. Thus, early diagnosis of coronary artery disease and identification of high-risk subgroups may enhance survival. Objective: This study sought to determine the prognostic value of myocardial perfusion scintigraphy in asymptomatic diabetics. Methods: One hundred and eighty asymptomatic diabetics without known coronary artery disease were followed-up for 36 ± 18 months. Endpoints were defined as hard (myocardial infarction or cardiac death) or total events (myocardial infarction, cardiac death or late revascularization). Logistic regression analysis evaluated predictors of endpoints. Results: Perfusion defects were found in 26% of patients (15% reversible, 6% mixed and 5% fixed). Male gender predicted total events (χ2 = 3.3; p = 0.01). An abnormal MPS significantly increased the risk of hard events (χ2 = 5.4; p = 0.001) and total events (χ2 = 7.4; p = 0.0001). Extensive defects determined the highest risk of total events (χ2 = 18.8; p = 0.0001). Conclusions: Myocardial perfusion scintigraphy was useful to evaluate asymptomatic diabetics for the presence of and prognosis associated with perfusion defects.
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