MEDICINA TROPICAL Y ENFERMEDADES EMERGENTES: ENFOQUES PARA LA REGIÓN
En el marco del Ciclo de Integración Científica de América Latina (CICAL), se llevó a cabo la Jornada "Medicina Tropical y Enfermedades Emergentes: Enfoques para la Región", organizada por la Fundación SIIC para la Promoción de la Ciencia y la Cultura y la Embajada de Brasil en Argentina.
Con el patrocinio del Banco de la Nación Argentina, fue invitado el Profesor Doctor Carlos Nery Costa, presidente de la Sociedad Brasilera de Medicina Tropical. El evento fue declarado de interés nacional por la Presidencia de la Nación Argentina (resolución Nº 940/13), así como de interés científico por el Ministerio de Ciencia y Tecnología de la Nación y de interés provincial por los gobiernos de Buenos Aires, Córdoba, Río Negro y Entre Ríos.
Como resumen de la presentación, el doctor Costa señaló que: "A medicina tropical foi criada no auge do colonialismo, sob a perspectiva das metrópoles. Passados mais de um século, a América Latina e o mundo tropical sofreram transformações que exigem mudanças na concepção de doenças tropicais.
Nesta apresentação, aborda-se a definição de medicina tropical, os determinantes fundamentais das doenças mais incidentes nos trópicos, as principais metamorfoses econômicas e ecológicas que influenciaram a morbidade nos trópicos e as novas conceituações de doenças tropicais, e propõe-se modificações na visão do controle destas doenças.
O melhor conceito de doenças tropicais é o de doenças com maior incidência nos trópicos, a despeito da etiologia, infecciosa ou não-infecciosa. Enquanto os trópicos são geograficamente definidos pelos limites dos Trópicos de Câncer e Capricórnio, duas características são proeminentes, embora não uniformes ou exclusivas: a temperatura elevada e a pobreza. Estas duas peculiaridades são os principais determinantes das feições que dão origem às doenças tropicais. No passado, as doenças obedeciam a um padrão de morbidade essencialmente rural, causado por doenças infecciosas e parasitárias transmitidas por vetores, e pela desnutrição. Entretanto, este modelo foi profundamente alterado devido às mudanças radicais do século XX, em que a maioria da população tornou-se urbana (85% na América Latina) e onde as favelas tornaram-se proeminentes. Como consequência, as doenças converteram-se em urbanas, decorrentes de novos agentes infecciosos, e de causas externas ligadas à pobreza e à violência urbanas.
A partir desta visão, propõe-se que a medicina tropical se abra para as doenças urbanas, dedicada tanto às novas infecciosas das cidades, como o HIV, a dengue e à tuberculose, e às novas doenças urbano-tropicais de causas externas, como os acidentes de trânsito e a violência intencional e não intencional das favelas, todas notáveis na América Latina. De acordo com as novas conceituações econômicas e ecológicas, propõe-se que a medicina tropical esteja engajada em defesa do meio-ambiente, visando principalmente à redução do aquecimento global, e na luta contra a pobreza através de uma abordagem comum aos países tropicais. Propõe-se uma compreensão dos problemas tropicais a partir dos próprios povos tropicais, e uma agenda tropical, comum e global, para o fim da pobreza dos trópicos. Esta estratégica estaria calcada na promoção do desenvolvimento científico e de transformações políticas que levem à democracia plena nos trópicos, abertos para o principal promotor da riqueza: a destruição criativa das inovações tecnológicas.
La Jornada en su totalidad está disponible en 3 vídeos (correspondientes a Introducción, Conferencia y Panel de Entrevista), accesibles desde:
http://www.youtube.com/watch?v=BKigeAlAn8E&list=UUphdUouR2ksBQkCwOORnW7w
http://www.youtube.com/watch?v=UV7-ah8dnG0&list=UUphdUouR2ksBQkCwOORnW7w
http://www.youtube.com/watch?v=rbIKtGyWDbU&list=UUphdUouR2ksBQkCwOORnW7w
Carlos Nery Costa
Brasilia, Brasil