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Brasil: relacionan la indecisión vacunal con la desinformación por redes sociales y la baja percepción del riesgo. Traducción selectiva.
Fundaçao Oswaldo Cruz (FIOCRUZ); Río de Janeiro, Brasil, 12 Enero 2024

La traducción selectiva de SIIC destaca entre [corchetes y bastardillas] las palabras en portugués de interpretación dudosa en castellano. El informe de FioCruz fechado el 27 de diciembre último se presenta en su versión original con la intención de contribuir a la familiarización  del portugués entre los hispanohablantesde Iberoamérica y el mundo.

O [el] fenômeno da hesitação vacinal no [de la indecisión vacunal] país está ligado à [a la] desinformação em redes sociais e à [y a la] baixa percepção de risco de algumas doenças [enfermedades], e chama atenção para outros resultados: quase 20% acreditam [casi el 20% considera] que não precisam de vacinas para doenças que não são mais comuns; e 24% disseram que consultam fontes das redes sociais antes de tomarem a decisão de se vacinar [vacunarse].

Além disso [Además], um total de 72,8% dos [de los] entrevistados confirmou ter medo de efeitos colaterais, enquanto [mientras] 37,6% afirmaram medo de agulha [miedo a la aguja (de la jeringa)].

A [la] Plataforma IdeiaSUS Fiocruz incorpora 443 experiências inovadoras sobre imunização no Sistema Único de Saúde (SUS), alcançando a marca de cerca de 3.100 práticas de saúde sobre diferentes temáticas e territórios do SUS.
É a expressão [Es la expresión] da [de la] atenção primária à saúde, da atenção hospitalar, da saúde mental e atenção psicossocial, dos serviços de saúde, das novas tecnologias de saúde, do controle social, das ações de combate a endemias, da atenção à saúde da mulher, do homem e de crianças [niños y niñas] e adolescentes, das práticas integrativas e complementares em saúde (PICS), entre tantos outros segmentos do SUS, presente na vida de milhões de pessoas. As práticas advêm dos 27 estados e de 839 municípios do país.

As novas experiências sobre imunização, por sua [a su] vez, originam-se da Oficina Nacional do Projeto ImunizaSUS, do Ministério da Saúde, cujo objetivo é promover a qualificação da Política Nacional de Imunização, fazendo frente aos desafios da atualidade e voltando-se para a retomada das altas taxas de cobertura vacinal no país. Fazem parte desse rol a ação de uma equipe de multivacinação em uma unidade de saúde da família de um município acreano [del Estado de Acre], iniciativas municipais que lançam mão de [utilizan] estratégias criativas de vacinação contra a Covid-19 ou da busca ativa para o alcance da meta da campanha nacional contra a poliomielite.

Ações que reforçam a importância das campanhas, fazem uso da comunicação em saúde e da educação permanente como ferramentas para o combate à hesitação vacinal [indecisión vacunal], de recursos inovadores e criativos para chegar a populações mais distantes, entre outras.

Sobre o que [¿De qué?] estamos falando [hablando]?
O conjunto de experiências agrega estratégias de fortalecimento das ações de imunização, que são comuns aos municípios das regiões de saúde das quais pertencem, apontando para pontos positivos, desafios e perspectivas futuras sobre a organização das ações de imunização nos territórios do SUS.

Elas decorrem da Pesquisa Nacional sobre Cobertura Vacinal, seus Múltiplos Determinantes e as Ações de Imunização nos Territórios Municipais Brasileiros, realizada pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e o Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais (Nescon/UFMG), por meio da qual identificou-se como principal desafio para a efetividade da política e das ações de imunização no país a hesitação vacinal.
“Nós temos [Tenemos] problemas diversos, com sistemas de informação, logística, cadeia [[cadena] de frio etc. Mas temos [Pero tenemos], ao mesmo tempo, profissionais indo [yendo] a casa das pessoas para vaciná-las, e elas não querem. Então, ao invés [en vez] de guardar essas informações em ‘uma gaveta’, resolvemos trazer para discussão, requalificando iniciativas que estão em prática”, esclarece o coordenador do ImunizaSUS, Flavio Álvares, em episódio da série Vozes da Saúde, as experiências da IdeiaSUS, disponível no canal da IdeiaSUS Fiocruz no YouTube.

A pesquisa ouviu usuários, gestores, profissionais de vacinas e pediatras, entre outras pessoas, e evidencia que a maioria acredita na importância da vacinação.
Para 98% dos entrevistados, as vacinas são importantes para a própria saúde, enquanto 92% afirmam que todas as vacinas recomendadas pelo SUS são benéficas.
Desafio maior no atual contexto, o fenômeno da hesitação vacinal no país está ligado à desinformação em redes sociais e à baixa percepção de risco de algumas doenças, e chama atenção para outros resultados:
quase 20% acreditam [casi el 20% considera] que não precisam de vacinas para doenças que não são mais comuns; e 24% disseram que consultam fontes das redes sociais antes de tomarem a decisão de se vacinar. Além disso, um total de 72,8% dos entrevistados confirmou ter medo de efeitos colaterais, enquanto 37,6% afirmaram medo de agulha [miedo a la aguja (de la jeringa)].

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