A NOTIFICAÇAO DA VIOLENCIA CONTRA A CRIANÇA: CONSIDERAÇOES PRATICAS E ETICAS

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O artigo discute as alegações dos profissionais buscando avaliar suas implicações práticas e éticas diante dos limites institucionais dos sistemas de atenção à criança vítima de violência.
hebe.jpg Autor:
Hebe Signorini gonçalves
Columnista Experto de SIIC

Institución:
Instituto de Psicología Universidad Federal de Rio de Janeiro RJ, Brasil


Artículos publicados por Hebe Signorini gonçalves
Coautor
Ana Lúcia Ferreira* 
Professora Adjunta do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFRJ. Doutora em Saúde Pública. Pediatra do Núcleo de Atenção à Criança Vítima de Violência, do Instituto de Puericultura e*
Recepción del artículo
7 de Mayo, 2004
Aprobación
16 de Septiembre, 2004
Primera edición
22 de Diciembre, 2004
Segunda edición, ampliada y corregida
7 de Junio, 2021

Resumen
A obrigatoriedade da notificação não tem sido suficiente para levar ao conhecimento das autoridades os casos de violência contra a criança. Os profissionais responsáveis por notificar apresentam várias razões para não fazê-lo, entre elas a dúvida sobre os benefícios que gera para a criança. Esses dados têm sido apresentados em estudos norte-americanos e aplicam-se ao Brasil. Este artigo compara a situação de ambos o países em dois aspectos: as determinações legais acerca da obrigatoriedade da notificação e a atuação das agências de proteção e assistência à ciança e à família. O artigo discute as alegações dos profissionais buscando avaliar suas implicações práticas e éticas diante dos limites institucionais dos sistemas de atenção à criança vítima de violência. As autoras concluem pela necessidade (a) de manter a notificação como forma de proteger a criança vítima de violência; (b) de aprimorar o procedimento de notificar; (c) pela ampliação da troca das informações e intercâmbio entre as agências, tanto no que diz respeito à investigação quanto à proteção da criança e da família; (d) e pela conveniência da postura não adversarial como forma de proteger o bem-estar da criança e seu direito à convivência familiar, nos muitos casos em que isso é possível.

Palabras clave
Notificação da violência contra a criança, abuso e negligência, bem-estar da criança, proteção da criança


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