CONSEQUENCIAS DA PRIVAÇAO DE SONO EM ESTUDANTES TRABALHADORES

(especial para SIIC © Derechos reservados)
A dupla jornada (trabalhar e estudar) e a privação de sono acabam levando ao aumento da sonolência diurna para os estudantes trabalhadores, podendo prejudicar o desenvolvimento físico e mental, característicos da juventude.
teixeira9.jpg Autor:
Liliane Teixeira
Columnista Experto de SIIC
Artículos publicados por Liliane Teixeira
Coautores
Arne Lowden* Claudia Roberta Moreno** Samantha Turte** Roberta Nagai** Maria do Rosário Latorre** Frida Marina Fischer** 
Instituto Karolinska, Estocolmo, Suecia*
Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil**
Recepción del artículo
14 de Diciembre, 2006
Aprobación
22 de Febrero, 2007
Primera edición
15 de Mayo, 2007
Segunda edición, ampliada y corregida
7 de Junio, 2021

Resumen
O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar os padrões de sonolência ao longo do dia, em estudantes trabalhadores e não-trabalhadores. A população estudada compreendeu estudantes entre 14 e 21 anos, trabalhadores e não-trabalhadores, alunos do ensino médio do período noturno. Os estudantes preencheram um questionário de caracterização das condições de vida, saúde, sono e trabalho e responderam à escala de sonolência Karolinska. As variáveis foram testadas através da ANOVA para três fatores (dia da semana, horário e trabalho). Verificamos que os estudantes trabalhadores referiram estar mais sonolentos que os estudantes não-trabalhadores no primeiro e no último registro diário. A sonolência registrada também foi maior na segunda-feira após o almoço, na quarta-feira durante as aulas e na sexta-feira antes de dormir comparados os demais dias e horários. Os padrões de sonolência de estudantes trabalhadores são ligeiramente maiores no período noturno quando comparados com os estudantes não-trabalhadores. Provavelmente, o aumento da sonolência no período escolar deve estar relacionado aos efeitos da dupla jornada (trabalhar e estudar) e da redução na duração do sono. Esses fatores podem levar ao aumento da sonolência no início e final do dia para os estudantes trabalhadores, interferir no rendimento escolar e prejudicar o desenvolvimento físico e mental, característicos da adolescência.

Palabras clave
estudantes, estudiantes, estudantes trabalhadores, sonolência, estudiantes trabajadores, somnolencia


Artículo completo

(castellano)
Extensión:  +/-5.83 páginas impresas en papel A4
Exclusivo para suscriptores/assinantes

Abstract
The aim of this study was to evaluate patterns of sleepiness, comparing working and non-working students. The study was conducted on high school students attending evening classes (19:00-22:30 h), at a public school in São Paulo, Brazil. The study group consisted of working (n = 51) and non-working (n = 41) students, aged 14-21. The students answered a questionnaire about working and living conditions, reported health symptoms and diseases. During seven consecutive days sleepiness ratings were given six times per day, including upon waking and at bedtime using the Karolinska Sleepiness Scale - KSS. Statistical analyses included three-way ANOVA and t-test. Working students were moderately sleepier than non-workers along the week and also during class on specific days: Mondays (13:00-15:00 h), Wednesdays (19:00-22:00h), and Fridays (22:00-00:59h). It was observed that workers had moderately higher daytime sleepiness in the evening compared to non-workers. This might be due to a work effect, reducing the available time for sleep, and thus, shortening sleep duration. Sleepiness and shorter sleep duration can have a negative impact on the quality of life and school development of high school students.

Key words
adolescents, young workers, sleepiness


Clasificación en siicsalud
Artículos originales > Expertos de Iberoamérica >
página   www.siicsalud.com/des/expertocompleto.php/

Especialidades
Principal: Medicina Interna
Relacionadas: Atención Primaria, Bioquímica, Educación Médica, Medicina del Trabajo, Medicina Familiar, Neurología, Pediatría, Salud Mental



Comprar este artículo
Extensión: 5.83 páginas impresas en papel A4

file05.gif (1491 bytes) Artículos seleccionados para su compra



Enviar correspondencia a:
Frida Marina Fischer, Departamento de Saúde Ambiental, Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo , 01246-904, Avenida Dr. Arnaldo 715, São Paulo, Brasil
Bibliografía del artículo
1. Carskadon MA. Sleep difficulties in young people. Arch Pediatr Adolesc Med 158:597-98, 2004.
2. Fallone G, Owens JA, Deane J. Sleepiness in children and adolescents: clinical implications. Sleep Med Rev 6:287-306, 2002.
3. Fischer FM, Martins IS, Oliveira DC, Teixeira LR, Latorre MRDO, Cooper SL. Occupational accidents among middle and high school students of the state of São Paulo, Brazil. Rev Saúde Pública 37:351-356, 2003.
4. Teixeira LR, Fischer FM, Lowden A. Sleep deprivation of working adolescents - a hidden work hazard. Scand J Work Env Health 32:328-30, 2006.
5. Breinbauer C. Youth: Choices and change. Promoting healthy behaviors in adolescents. Washington: PAHO. 390p, 2005.
6. Touitou Y, Portluppi F, Smolensky MH, Rensing L. Ethical principles and standards for the conduct of animal and human biological rhythm research. Chronobiol Int 21:161-70, 2004.
7. Fischer FM, Oliveira DC, Teixeira LR, Teixeira MCTV, Amaral MA. Trabalho de adolescentes: representações sociais e efeitos sobre o sono. Ciência & Saúde Coletiva 8:973-84, 2003.
8. Braz S, Neumann BRG, Tufik S. Avaliação dos distúrbios de sono: elaboração e validação de um questionário. Revista ABP-APAL 9:9-14, 1987.
9. Hulley SB, Cummings SR. Designing Clinical Research. Baltimore: Williams & Wilkins. 1988.
10. Åkerstedt T, Gillberg M. Subjective and objective sleepiness in the active individual. Int J Neuroscience 52:29-37, 1990.
11. Carskadon MA, Dement WC. Nocturnal determinants of daytime sleepiness. Sleep 5:67-72, 1982.
12. Carskadon MA, Roth T. Sleep restriction. In: Monk TH, ed. Sleep, sleepiness and performance. New York: John Wiley & Sons pp:155-67, 1991.
13. Carskadon MA, Dement WC. Effects of total sleep loss on sleep tendency. Perceptual Motor Skills 48:495-506, 1979.
14. Broughton R. Performance and evoked potential measures of various states of daytime sleepiness. Sleep 5:135-46, 1982.
15. Heath AC, Kendler KS, Eaves LJ, Martin NG. Evidence for genetic influences on sleep disturbance and sleep pattern in twins. Sleep 13:318-35, 1990.
16. Johns MW. Sleepiness in different situations measured by the Epworth Sleepiness Scale. Sleep 17:703-10, 1994.
17. Teixeira LR, Fischer FM, Andrade MMM, Louzada FM, Nagai R. Sleep patterns of day-worker, evening high-schooled adolescents of São Paulo, Brazil. Chronobiol Int 21:239-52, 2004.
18. Carskadon MA, Vieira C, Acebo C. Association between puberty and delayed phase preference. Sleep 16:258-62, 1993.
19. Harrison Y, Horne JA. Should we be taking more sleep? Sleep 18:901-11, 1995.
20. Gillberg M. Sleepiness and its relation to the length, content, and continuity of sleep. J Sleep Res 4:37-40, 1995.
21. Cluydts R, De Valck E, Verstraeten E, Theys P. Daytime sleepiness and its evaluation. Sleep Med Rev 6:83-96, 2002.
22. Shen J, Barbera J, Shapiro CM. Distinghishing sleepiness and fatigue: focus on definition and measurement. Sleep Med Rev 10:63-76, 2006.
23. Carskadon MA, Mancuso J, Rosekind M. Impact of part-time employment on adolescent sleep patterns. Sleep Res 18:114, 1989.
24. Teixeira LR, Fischer FM, Nagai R, Turte SL. Teen at work: the burden of a double shift on daily activities. Chronobiol Int 21:845-58, 2004.
25. Carskadon MA, Wolfson AR, Acebo C, Tzischinsky O, Seifer R. Adolescent sleep patterns, circadian timing, and sleepiness at a transition to early school days. Sleep 21:871-81, 1998.
26. Dahl RE. Consequences of insufficient sleep for adolescents. Links between sleep and emotional regulation. Phi Delta Kappan 80:354-59, 1999.
27. Fallone G, Acebo C, Seifer R, Carskadon MA. Experimental restriction of sleep opportunity in children: effects on teacher ratings. Sleep 1;28:1561-7, 2005.
28. Carskadon MA, Harvey H, Dement WC. Sleep loss in young adolescents. Sleep 4:299-312, 1981.
29. Allen RP. Social factors associated with the amount of school week sleep lag for seniors in a early starting suburban high school. Sleep Res 21:114, 1992.
30. Giannotti F, Cortesi F, Sebastiani T, Ottaviano S. Circadian preference, sleep and daytime behaviour in adolescence. J Sleep Res 11:191-9, 2002.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Está expresamente prohibida la redistribución y la redifusión de todo o parte de los contenidos de la Sociedad Iberoamericana de Información Científica (SIIC) S.A. sin previo y expreso consentimiento de SIIC.
ua31618
Inicio/Home

Copyright siicsalud © 1997-2024 ISSN siicsalud: 1667-9008