VIOLENCIA FAMILIAR NA GESTAÇAO ENTRE MULHERES ATENDIDAS NA REDE PUBLICA DE SAUDE DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, BRASIL: MAGNITUDE, CARACTERISTICAS E GRUPOS DE RISCO

(especial para SIIC © Derechos reservados)
As altas prevalências das diversas formas de violência familiar na gestação no Brasil indicam a necessidade de enfrentamento imediato do problema.
Autor:
Claudia Leite moraes,
Columnista Experto de SIIC

Institución:
Instituto de Medicina Social UERJ Rio de Janeiro, Brasil


Artículos publicados por Claudia Leite moraes,
Coautor
Michael Eduardo Reichenheim* 
Doutor em Saúde Pública pela University of London, UL, Inglaterra. Instituto de Medicina Social da UERJ.*
Recepción del artículo
26 de Marzo, 2004
Primera edición
9 de Agosto, 2004
Segunda edición, ampliada y corregida
7 de Junio, 2021

Resumen
Objetivos: estimar a magnitude, características e grupos de risco da violência familiar na gestação em clientela atendida na rede pública de saúde do Rio de Janeiro. O estudo focaliza tanto a violência praticada pela gestante como a pelo parceiro Método: 530 mulheres que tiveram recém-nascidos a termo entre março e outubro de 2000 foram selecionadas aleatoriamente e entrevistadas por equipe treinada utilizando-se as Revised Conflict Tactics Scales (CTS2). A análise de sub-grupos foi realizada utilizando-se o teste exato de Fisher. Resultados: 52.2% (IC95%: 47.8%-56.5%) das entrevistadas relatou ocorrência de agressão psicológica, violência física, coerção sexual ou injúrias graves entre o casal durante a gestação. Cerca de 33% (IC 95%:28.8%-37.0%), a ocorrência de algum modo de violência física e 16% (IC 95%:13.3%-19.8%) de formas graves. Dez por cento (IC95%:7.5%-12.7%) e 15 % (IC 95%:12.6%-18.9%) relatou coerção sexual e injúria, respectivamente. A violência física ocorreu principalmente entre mulheres com menor escolaridade, adolescentes, que não trabalharam fora, com baixa freqüência ao pré-natal e com pouco apoio social. Famílias com maior número de menores de cinco anos, que abusam de álcool e drogas e com baixo nível sócio-econômico também foram mais envolvidas. Conclusões: as altas prevalências das diversas formas de violência familiar na gestação no Brasil indicam a necessidade de enfrentamento imediato do problema.

Palabras clave
Violência familiar; violência contra a mulher


Artículo completo

(castellano)
Extensión:  +/-6.46 páginas impresas en papel A4
Exclusivo para suscriptores/assinantes

Abstract
Objective: to estimate the prevalence, characteristics and risk groups of domestic violence during pregnancy among public health care users in Rio de Janeiro. The study focuses on violence perpetrated by both women and partners. Method: 526 women giving birth at term in public maternities from March to October 2000 were randomly selected and interviewers used the Revised Conflict Tactics Scales. Results: 52.2% (95% Confidence Interval: 47.8%-56.5%) of the respondents reported severe physical, psychological or sexual violence between couple during pregnancy. 33.8% (95% CI: 28.8% – 37.0%) of the respondents reported some form of physical violence and 16.5% (95% CI: 13.3% – 19.8%) referred to severe forms. 78.3% (95% CI: 74.8% – 81.8%), 9.9% (95% CI: 7.5% – 12.7%) and 15.6% (95% CI: 12.6% –18.9%) reported psychological aggression, sexual coercion and injuries, respectively. Physical violence mainly occurred among adolescent women with less schooling, who did not work outside the home, with fewer prenatal appointments, and with little social support. Families with more under-five children, alcohol and drug abuse, and low socioeconomic status were also involved more frequently. Conclusion: high prevalence rates for various forms of domestic violence in Brazil suggest that the issue should be viewed as a major public health problem.

Key words
Family violence; violence against women; preg


Clasificación en siicsalud
Artículos originales > Expertos de Iberoamérica >
página   www.siicsalud.com/des/expertocompleto.php/

Especialidades
Principal: Medicina Familiar, Obstetricia y Ginecología
Relacionadas: Atención Primaria, Epidemiología, Medicina Legal, Salud Mental



Comprar este artículo
Extensión: 6.46 páginas impresas en papel A4

file05.gif (1491 bytes) Artículos seleccionados para su compra



Enviar correspondencia a:
Leite Moraes, Claudia
Bibliografía del artículo
  1. Leung WC, Leung TW, Lam YY, et al. The prevalence of domestic violence against pregnant women in a Chinese community. Int J Gynecol Obstet 1999;66:23-30.
  2. Gazmararian JA, Lazorick S, Spitz AM, et al. Prevalence of violence against pregnant women. JAMA 1996;275:1915-20.
  3. Centers for Disease Control and Prevention. Physical violence during the 12 months preceding childbirth - Alaska, Maine, Oklahoma, and West Virginia, 1990-1991. JAMA 1994;271:1152-3.
  4. Cokkinides VE, Coker AL, Sanderson M, et al. Physical violence during pregnancy: maternal complications and birth outcomes. Obstet Gynecol 1999;93:661-6.
  5. Martin SL, English KT, Clark KA, et al. Violence and substance use among North-Carolina pregnant women. Am J Public Health 1996;86:991-8.
  6. Heise L, Pitanguy J, Germain A. Violence against women: the hidden health burden. Washington: The World Bank, 255, 1994.
  7. Raphael B, Martinek N. Social contexts affecting women's well-being in pregnancy and postpartum. Med J Aust 1994;161:463-4.
  8. Knapp JF. The Impact of Children Witnessing Violence. Pediatr Clin North Am 1998;45:355-61.
  9. Berenson AB, Wiemann CM, Wilkinson GS, et al. Perinatal morbidity associated with violence experienced by pregnant women. Am J Obstet Gynecol 1994;170:1760-9.
  10. Campbell J, Torres S, Ryan J, et al. Physical and nonphysical partner abuse and other risk factors for low birth weight among full term and preterm babies: a multiethnic case-control study. Am J Epidemiol 1999;150:714-26.
  11. Parker B, McFarlane J, Soeken K. Abuse during pregnancy: Effects on maternal complications and birth weight in adult and teenage women. Obstet Gynecol 1994;84:323-8.
  12. Straus MA, Gelles RJ. Physical violence in American families: Risk factors and adaptations to violence in 8145 families. New Brunswick, NJ, Transaction Publisher, 1995.
  13. Harrykissoon SD, Rickert VI, Wiemann CM. Prevalence and patterns of intimate partner violence among adolescent mothers during the postpartum period. Arch Pediatr Adolesc Med 2002;156:325-30.
  14. Heise L. Gender-based abuse: The global epidemic. Cad Saúde Pública 1994;10:135-45.
  15. Straus MA, Hamby SL, Boney-McCoy S, et al. The revised Conflict Tactics Scales (CTS2): Development and preliminary psychometric data. J Fam Issues 1996;17:283-316.
  16. Moraes CL, Hasselmann MH, Reichenheim ME. Adaptação transcultural para o português do instrumento "Revised Conflict Tactics Scales (CTS2)" utilizado para identificar a violência entre casais. Cad Saúde Pública 2002;18:163-75.
  17. Moraes CL, Reichenheim ME. Cross-cultural measurement equivalence of the Revised Conflict Tactics Scales (CTS2) Portuguese version used to identify violence within couples. Cad Saúde Pública 2002;18:783-96.
  18. Chor D, Griep RH, Lopes CS, et al. Medidas de rede e apoio social no Estudo Pró-Saúde: pré-testes e estudo piloto. Cad Saúde Pública 2001;17:109-18.
  19. Mayfield D, McLeod G, Hall P. The CAGE questionnaire: Validation of a new alcoholism screening instrument. Am J Psychiatry 1974;131:1121-3.
  20. Smart RG, Arif A, Hughes P, et al. Drugs use among non-student youth. Geneva: World Health Organization, 1981.
  21. Coordenação de Programas de Epidemiologia. Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos - SINASC 2000. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Saúde, 2001.
  22. Walker LE. The battered woman. New York, Garper & Row, 1979.
  23. Gielen AC, O'Campo P, Faden RR, et al. Interpersonal conflict and physical violence during the childbearing year. Soc Sci Med 1994;39:781-7.
  24. Martin SL, Mackie L, Kupper LL, et al. Physical abuse of women before, during, and after pregnancy. JAMA 2001;285:1581-4.
  25. Gelles RJ. Intimate Violence in Families. London, SAGE Publications, 1997.
  26. The American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG). http://www.acog.org/, 2001.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Está expresamente prohibida la redistribución y la redifusión de todo o parte de los contenidos de la Sociedad Iberoamericana de Información Científica (SIIC) S.A. sin previo y expreso consentimiento de SIIC.
ua31618
Home

Copyright siicsalud © 1997-2024 ISSN siicsalud: 1667-9008