PROLIFERACAO CELULAR E RECEPTORES DO CARCINOMA MAMARIO NO CICLO MENSTRUAL
Paulo Gustavo Tenorio Do Amaral1 y Silvio Bromberg2
1Médico, Médico Mastologista, Hospital Albert Einstein
2Médico, Médico Mastologista, Hospital Albert Einstein, São Paulo, Brasil
São Paulo, Brasil (SIIC)
En esta investigación sobre la influencia del medio hormonal en la proliferación del cáncer de mama se observó que en la fase lútea del ciclo menstrual el tejido tumoral mamario presenta la mayor tasa de receptores hormonales y de proliferación celular
O meio hormonal (El ambiente hormonal) (esteróides sexuais) como fator determinante no (factor determinante para el) crescimento do câncer de mama é conhecida há mais (se conoce hace más) de 100 anos. A influência hormonal sobre as células mamárias normais e tumorais teve grande (tuvo un gran) impulso através de Jensen e colaboradores (1973) que introduziram os ensaios (los ensayos) protéicos de receptores de estrogênio e progesterona na prática clínica. Desde então (Desde entonces), vários ensaios tem sido (han sido) amplamente usados. Sabe-se que a influência hormonal é caracterizada pelo ciclo menstrual normal, que consiste em uma série de fatores rítmicos, recorrentes e com (recurrentes y con) alta amplitude de flutuação (decorrentes dos hormônios produzidos pelo eixo (producidos por el eje) hipotálamo, hipófise, adrenal e ovários). Em análise de tecido (En un análisis de tejido)* tumoral maligno de pacientes pré-menopausadas, achou-se (se encontró) pequenas alterações nos níveis da (en los niveles de la) positividade do receptor de estrogênio durante todo o ciclo menstrual e níveis do receptor de progesterona positivo menores na fase lútea (en la fase lútea) tardia. A falta de unanimidade na literatura referente a ciclacidade comportamental das células tumorais durante as fases foliculares e lútea do ciclo menstrual e a possibilidade da data do (de la fecha del) tratamento cirúrgico para o câncer de mama poder influenciar o (poder influir en el) prognóstico, estimularam a realização deste estudo (de este estudio). Foram estudados o índice de proliferação celular e os receptores de estrogênio e progesterona em células malignas de mama durante o ciclo menstrual. Avaliaram-se (Fueron evaluados) 69 pacientes, que além de terem o (además de tener el) mesmo diagnóstico histopatológico, incluindo o mesmo grau (incluido el mismo grado) de diferenciação histológica dos tumores, também não apresentavam diferenças significantes em relação à idade e ao (respecto a la edad y al) diâmetro tumoral. Todas pacientes foram submetidas a (se sometieron a) tratamento cirúrgico, mastectomia ou ressecção segmentar com linfadenectomia axilar, durante o período de janeiro de 1997 a fevereiro de 1998. Foram excluídas pacientes com qualquer comprometimento neoplásico maligno prévio, em tratamento de alguma endocrinopatia, gestantes e lactantes nos (en los) 12 meses precedentes à data do (anteriores a la fecha del) tratamento cirúrgico do câncer de mama. As pacientes foram divididas em dois grupos, conforme a data da (según la fecha de la) última menstruação em que se encontravam: dias 1-14 e dias 15-32, correspondendo, respectivamente, a fase folicular e lútea do ciclo menstrual. Como resultado, ao se comparar (al comparar) quantitativa e qualitativamente, o índice de proliferação celular tumoral entre as fases folicular e lútea, não se obtiveram (no se observaron) alterações significativas. Entretanto, por análise exploratória, observou-se um maior (hubo un mayor) índice durante a fase lútea. Essa evidência sugere que, envolvendo somente (involucrando sólo) pacientes com índice de proliferação maior que 3%, poderia confirmar uma diferença na (una diferencia en la) atividade proliferativa das células tumorais durante a fase lútea. Um crescente índice da atividade proliferativa estaria relacionado com um aumento na (con un aumento en la) concentração dos receptores de progesterona. No entanto, devido a invariabilidade do índice proliferativo celular durante o ciclo, pode-se transparecer que a progesterona, apesar de sua ação (a pesar de su acción) proliferativa, nem sempre é (no siempre es) suficiente para alterar objetivamente o índice de proliferação celular. Quando se analisaram os receptores de estrogênio positivos qualitativamente, obteve-se maior percentual durante a fase lútea. Nesta mesma análise, o percentual de receptores de progesterona positivos também foi maior (fue también más elevado) durante a fase lútea. Para a progesterona obtiveram-se na (se observaron en la) fase folicular 21 (65.6%) casos e na fase lútea 32 (86.5%) casos com um p = 0.04 e em relação ao estrogênio, na fase folicular 20 (62.5%) casos e na fase lútea 32 (86.5%) casos com um p = 0.021. A diferença estatisticamente significante de uma fase para outra sugere, nesta casuística (en esta casuística), uma melhor oportunidade cirúrgica durante a segunda fase do ciclo. Pois a (Ya que la) identificação dos receptores de estrogênio e progesterona positivos, além de determinarem uma (además de establecer una) diferença prognóstica, são preditivos de resposta ao (al) tratamento hormonal. Sabemos hoje que vários são os (hoy que son varios los) fatores que interagem (interactúan) simultaneamente sobre a doença e que refletem, além de uma (y que reflejan, además de una) heterogeneidade tumoral, um comportamento celular muitas vezes inesperado. Uma melhor compreensão deste comportamento permitirá melhores interpretações sobre o câncer de mama proporcionando adequadas decisões clínicas. Desta forma, resumindo, na (De esta manera, resumiendo, en la) fase lútea do ciclo menstrual o tecido (el tejido) tumoral mamário apresenta sua maior taxa (presenta su tasa más elevada) de receptores para progesterona, estrogênio e índice de proliferação celular. Provavelmente esta informação deve ser relevante para o prognóstico no tratamento do câncer de mama, porém novos estudos correlacionando esse efeito devem ser conduzidos (todavía, debe realizarse nuevos estúdios que correlacionen ese efecto).