PAPEL DA AUTONOMIA E DA PARTICIPAÇAO DOS TRABALHADORES EM INTERVENÇOES EM SAUDE DO TRABALHADOR EM SERVIÇOS DE SAUDE NO BRASIL

(especial para SIIC © Derechos reservados)
No Brasil, diversos fatores levaram a sociedade a reivindicar melhorias nas condições de trabalho e saúde no setor saúde, resultando em modificações no arcabouço legal e progressos na construção de políticas públicas. O objetivo deste estudo é avaliar esta legislação e os meios para garantir seu cumprimento, fazendo sugestões que contribuam efetivamente para promover a saúde desses trabalhadores.
Autor:
Erica lui Reinhardt
Columnista Experta de SIIC

Institución:
Fundacentro


Artículos publicados por Erica lui Reinhardt
Recepción del artículo
8 de Junio, 2011
Primera edición
27 de Febrero, 2013
Segunda edición, ampliada y corregida
7 de Junio, 2021

Resumen
A saúde do trabalhador da saúde suscita alguma preocupação há algum tempo no Brasil, resultando em estudos sobre os mais variados aspectos. A maioria deles é de estudos de avaliação, e raros são aqueles em que se relata os resultados de intervenções relacionadas à saúde do trabalhador. Como a participação autônoma do trabalhador é fundamental para o sucesso dessas intervenções, no presente estudo propõe-se analisar seu papel em estudos de intervenção em saúde do trabalhador em serviços de saúde brasileiros. Os artigos analisados, publicados entre 2008 e 2011, foram localizados nas bases de dados SciELO e PubMed. Nesses estudos observou-se que a participação autônoma do trabalhador contribuiu para a diminuição de sintomas e doenças relacionadas ao trabalho, adesão a medidas de prevenção, elaboração de instrumentos técnicos e legais em saúde do trabalhador, para o fortalecimento da identidade profissional, motivação, capacidade para trabalhar e enfrentar os problemas e para promover melhorias no ambiente de trabalho. No entanto, se a participação do trabalhador não for formalmente reconhecida pelo administração e se a instituição não estiver comprometida com as melhorias nos ambientes, processos e organização do trabalho, esta participação pode, pelo contrário, trazer prejuízos à capacidade de trabalho e à saúde desses trabalhadores.

Palabras clave
autonomia profissional, autonomía profesional, desenvolvimento de programas, creación de programas, saúde do trabalhador, salud del trabajador, serviços de saúde, servicios de salud


Artículo completo

(castellano)
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Abstract
Healthcare occupational health is subject of some concern for a while in Brazil, which is reflected in the published studies on its several aspects. Most of them are evaluation studies, and only a few reports the results of interventions on occupational health. As autonomous worker participation is critical to the success of these interventions, this study proposes to review its role in published intervention studies about occupational health in health services in Brazil. The analyzed articles were published between 2008 and 2011 and were located in the SciELO and PubMed databases. It was observed that the autonomous participation of worker contributed to reduction in occupational diseases and improvement in musculoskeletal symptoms, adherence to preventive practices, and development of technical and legal instruments in occupational health, besides strengthening of professional identity, motivation, coping and work ability and contributions to the workplace improvement. However, if the worker's participation is not formally recognized by the administration, and the institution is not committed to the occupational health programs, then participation could have negative effects on health and work ability of these workers.

Key words
program development, occupational health, health services, professional autonomy


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Especialidades
Principal: Medicina del Trabajo, Medicina Legal
Relacionadas: Bioética, Salud Pública



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Erica Lui Reinhardt, Fundacentro, 05409-002, Rua Capote Valente, 710, Pinheiros, São Paulo, Brasil
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