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TENDÊNCIA DO RISCO DE MORTE POR DOENÇAS CIRCULATÓRIAS, CEREBROVASCULARES E ISQUÊMICAS DO CORAÇÃO NO BRASIL DE 1979 A1998
(especial para SIIC © Derechos reservados)
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ifzc.jpg mansur9.jpg Autor:
Mansur A P
Columnista Experto de SIIC



Artículos publicados por Mansur A P  

Recepción del artículo: 5 de enero, 2004

Aprobación: 0 de , 0000

Primera edición: 7 de junio, 2021

Segunda edición, ampliada y corregida 7 de junio, 2021

Conclusión breve
A contagem da população e os dados de mortalidade foram obtidos, respectivamente, da Fundação IBGE e do Sistema de Informações sobre Mortalidade do DATASUS do Ministério da Saúde

Resumen

Este estudo analisou a tendência da mortalidade no Brasil por doenças circulatórias (DC) de 1979 a 1998. A contagem da população e os dados de mortalidade foram obtidos, respectivamente, da Fundação IBGE e do Sistema de Informações sobre Mortalidade do DATASUS do Ministério da Saúde. As DC, isquêmica do coração (DIC) e cerebrovasculares (DCbV) foram as principais causas de morte no Brasil. O coeficiente padronizado para a idade para DC nos homens com ≥ 30 anos foi de 620 para 506 mortes/100.000 habitantes e nas mulheres de 483 para 383 mortes/100.000 habitantes, respectivamente, para os anos de 1979 e 1996. Observou-se a mesma tendência decrescente e significativa do risco de morte para a DIC e DCbV. O risco de morte por DCbV e DIC foi sempre maior nos homens para qualquer grupo etário. A DCbV foi a principal causa de morte nas mulheres. As tendências do risco de morte por DC foram também analisados nas 5 regiões geográficas do Brasil, nos principais estados e capitais.

Palabras clave
Doenças cardiovasculares, doença isquêmica do coração, doença cerebrovascular, risco de morte, tendências, epidemiologia.

Clasificación en siicsalud
Artículos originales> Expertos del Mundo>
página www.siicsalud.com/des/expertos.php/66752

Especialidades
Principal: Cardiología
Relacionadas: CirugíaEpidemiologíaNeurologíaSalud Pública

Enviar correspondencia a:
Prof. Dr. Antônio de Padua Mansur. Rua Bergamota, 388 - Apto. 62 - Alto da Lapa - CEP: 05468-000 - São Paulo - SP

CARDIOVASCULAR, STROKE AND ISCHEMIC HEART DISEASE MORTALITY TRENDS IN BRAZIL FROM 1979 TO 1998

Abstract
This study analyzed cardiovascular disease (CVD) mortality trend in Brazil from 1979 to 1998. Population and mortality data were respectively obtained from IBGE Foundation and DATASUS Mortality Information System of Health Department. CVD, ischemic (IHD) and stroke were the main cause of death in Brazil. From 1979 to 1996 age adjusted rate for cardiovascular disease in men with ≥30 years reduced from 620 to 506 deaths/100.000 habitants and in women from 483 to 383 deaths/100.000 habitants. The same significant declining trend was detected for both IHD and stroke. The mortality for stroke and IHD were always greater in men in all age groups. Stroke was the main cause of death in women. Mortality trends for CVD were also analyzed in the 5 regions of Brazil, in some states and capitals.


Key words
Cardiovascular diseases, ischemic heart diasease, stroke, death rate, trends, epidemiology.

TENDÊNCIA DO RISCO DE MORTE POR DOENÇAS CIRCULATÓRIAS, CEREBROVASCULARES E ISQUÊMICAS DO CORAÇÃO NO BRASIL DE 1979 A1998

(especial para SIIC © Derechos reservados)

Artículo completo
1 – Brasil
As doenças circulatórias (DC) são as principais causas de morte no Brasil e, a partir de 1984, vem sendo observada uma redução progressiva da mortalidade. Este trabalho descreve a tendência da mortalidade no Brasil por DC, de 1979 a 1996, nos homens e mulheres para as faixas etárias de ≥ 30 anos. As contagens de população e mortalidade foram obtidas, respectivamente, da Fundação IBGE e do Sistema de Informações sobre Mortalidade do DATASUS do Ministério da Saúde. As DC, isquêmicas do coração (DIC) e cerebrovasculares (DCbV) foram as principais causas de morte no Brasil, nos homens e mulheres, para cada grupo etário analisado. O coeficiente padronizado de 1979 a 1996 para as DC nos homens com idade ≥ 30 anos foi de 620 para 506 mortes/100.000 habitantes; nas mulheres, foi de 483 para 383 mortes/ 100.000 habitantes. Nos homens, o coeficiente padronizado médio para o período foi de 586,25 mortes/100.000 habitantes, de tendência decrescente e significativa e declínio de 8,25 mortes/ano (p < 0.001). Nas mulheres, o coeficiente padronizado médio para o período foi de 439,58 mortes/100.000 habitantes, de tendência decrescente e significativa e declínio de 7,53 mortes/ano (p < 0.001). Para as DIC, o coeficiente padronizado de 1979 a 1996 nos homens com idade ≥ 30 anos foi de 194 para 164 mortes/100.000 habitantes; nas mulheres, foi de 119 para 105 mortes/100.000 habitantes. Nos homens, o coeficiente padronizado médio para o período foi de 187,78 mortes/100.000 habitantes, de tendência decrescente e significativa e declínio de 2,94 mortes/ano (p < 0.001). Nas mulheres, o coeficiente padronizado médio para o período foi de 115,83 mortes/100.000 habitantes, de tendência decrescente e significativa e declínio de 1,67 mortes/ano (p < 0.001). Para as DCbV, o coeficiente padronizado de 1979 a 1996 nos homens com idade ≥ 30 anos foi de 200 para 164 mortes/100.000 habitantes; nas mulheres, foi de 168 para 130 mortes/100.000 habitantes. Nos homens, o coeficiente padronizado médio para o período foi de 195,1 mortes/100.000 habitantes, de tendência decrescente e significativa e declínio de 2,5 mortes/ano (p < 0.001). Nas mulheres, o coeficiente padronizado médio para o período foi de 115,48 mortes/100.000 habitantes, de tendência decrescente e significativa e declínio de 2,78 mortes/ ano (p < 0.001). O risco de morte por DCbV e DIC foi sempre maior nos homens para qualquer grupo etário (p < 0.001). As DC foram a principal causa de morte nas mulheres. 1 A análise multivariada demonstrou que as DCbV foram as principais causas de morte na população brasileira, exceto para os homens nas faixas etárias mais jovens, quando predominaram as DIC. Apesar de as DC terem sido as principais causas de mortalidade nos homens e mulheres da população brasileira, com maior participação das DCbV na mortalidade por DC, vem sendo observada tendência decrescente do risco de morte (Figura 1). Porém, os indivíduos mais idosos foram os que mais se beneficiaram e mais significativa para os indivíduos acima de 70 anos.2



Figura 1. Tendência da mortalidade por 100.000 por doenças circulatórias nos homens e mulheres da população brasileira, de 1979 a 1996.
2 – Regiões do Brasil
  • Tendência das doenças circulatórias (DC)
    Os coeficientes e as percentagem de variações da mortalidade para as DC encontram-se na Tabela 1.
    Observou-se uma tendência de queda das DC nas regiões Sudeste, Sul e Norte, para todas as faixas etárias, para ambos os sexos, no período de 1979 a 1996. Nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, a tendência foi de aumento do risco de morte, para todas as faixas etárias analisadas, com exceção da faixa etária de 30-39 anos. Observou-se, também, redução no risco de morte na região Centro-Oeste, para o sexo feminino, nas faixas etárias de 40 a 49 anos e acima de 70 anos. O risco de morte por DC, no início da série, em 1979, mostrou-se maior nas regiões Sudeste e Sul, em todas as faixas etárias e sexo. Ao final da série, em 1996, o risco na região Centro-Oeste ultrapassou a região Sul, nas faixas etárias de 30 a 49 anos, em ambos os sexos. Para a região Nordeste, observou-se um risco menor que as demais regiões. Porém, este risco mostrou-se crescente, aumentando 5% entre mulheres na faixa etária 40-49 anos e 11% na faixa 50-59 anos. Entre os homens o risco cresceu 7% na faixa etária 40-49 anos e 12% entre 50-59 anos. A região Norte, em geral, mostrou o segundo menor risco de morte e a queda da mortalidade foi maior nos homens do que nas mulheres para as faixas etárias de 40 a 60 anos.
  • Tendência das Doenças Isquêmicas do Coração (DIC)
    Os coeficientes e as percentagem de variações da mortalidade para as DIC encontram-se na Tabela 2. Tabela 2.As DIC mostraram uma tendência de queda nas regiões Sul, Sudeste e Norte, em todas as faixas etárias, para ambos os sexos, no período de 1979 a 1996. Nas regiões Centro-Oeste e Nordeste observou-se aumento das DIC no período, tanto para homens quanto para mulheres. O risco de morte na região Centro-Oeste foi maior do que no Nordeste, mas, desde o início do período de observação, a variação percentual do risco de morte foi sempre maior no Nordeste do que no Centro-Oeste. Observou o maior risco de morte na região Sudeste para todas as faixas etárias, em ambos os sexos, para o período analisado. A região Sul ficou em segundo lugar no risco de morte exceto no ano de 1996 nas faixas etárias acima de 60 anos. Em ambas regiões, observou-se redução na tendência do risco de morte sendo mais acentuada na região Sudeste.
  • Tendência da Doença Cerebrovascular (DCbV)
    Os coeficientes e as percentagem de variações da mortalidade para as DCbV encontram-se na Tabela 2. As DCbV mostraram uma tendência de queda nas regiões Sul, Sudeste e Norte, em todas as faixas etárias, para ambos os sexos, no período de 1979 a 1996. Observou-se, nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, um aumento das DCbV no período, em ambos os sexos. Exceção no Centro-Oeste para as faixas etárias de 30 a 39 anos em ambos os sexos e na de ≥ 70 anos nas mulheres, e na região Nordeste para as mulheres das faixas etárias de 30 a 39 anos e na de ≥ 70 anos. O risco de morte na região Centro-Oeste foi maior do que no Nordeste, mas a variação percentual do risco de morte teve grandes diferenças em relação à faixa etária e sexo. Nas faixas etárias entre 40 a 69 anos, a tendência do risco de morte aumentou sendo semelhante em ambos os sexos nas faixas etárias de 40 a 69 anos e maior nos homens na faixa etária de 50 a 59 anos. Observou-se o maior risco de morte na região Sudeste para todas as faixas etárias, em ambos os sexos, para o período analisado exceto na faixa etária de ≥ 70. A região Sul ficou em segundo lugar exceto no ano de 1996 nas faixas etárias acima de 60 anos e em todos os anos na faixa etária de ≥ 70. Em ambas regiões, observou-se, em geral, redução na tendência do risco de morte sendo mais acentuada na região Sudeste.
3 – Estados do Brasil
RS, SC e PR (região Sul): uma tendência de queda das DC, DIC e DCbV, para todas as faixas etárias, para ambos os sexos, no período de 1980 a 1998. A maior redução por DC ocorreu no RS, para todas as faixas etárias e em ambos os sexos. A redução das DIC e DCbV foi semelhante para os três estados. ES, MG, RJ e SP (região Sudeste): uma tendência de queda das DC, DIC e DCbV sendo mais acentuada nos estados de MG, RJ e SP. A redução da mortalidade foi muito próxima nos estados de MG e SP. No ES, observou-se um redução gradativa da queda do risco de morte por DC sendo de apenas –8% e 0%, respectivamente, nos homens e mulheres para a faixa etária de ≥ 70 anos. Em relação as DIC e DCbV, o RJ foi o estado com melhores resultados. GO e MT (região Centro-Oeste): em geral, uma tendência de aumento das DC, DIC e DCbV em GO e MT; exceções: a) redução das DC em GO nos homens e mulheres entre 30 a 39 anos e mulheres entre 50 a 59 anos; redução das DIC e DCbV em ambos os sexo na faixa etária entre 30 a 39 anos; b) redução das DC em MT nos homens nas faixas etárias entre 30 a 49 anos. BA e PE (região Nordeste): a) discreto aumento do risco de morte por DC na Bahia nas faixas etárias de 50 a 59 anos nos homens e em ambos os sexo nas faixas etárias subsequentes. Aumento da mortalidade por DIC e DCbV na BA para todas as faixas etárias e em ambos os sexos exceto na faixa etária dos 30 a 39 anos; b) aumento do risco de morte por DC, DIC e DCbV para todas as faixas etárias em ambos os sexos exceto para as DC nas mulheres na faixa etária de 30 a 39 anos. AM e PA (região Norte): redução da mortalidade por DC, DIC e DCbV no AM e das DC e DCbV no Pará. Aumento da mortalidade por DIC no Pará nas faixas etárias acima de 40 4 – Capitais do Brasil
4Os coeficientes e as percentagem de variações da mortalidade para as DC, DIC e DCbV encontram-se na Tabela 3 e 4. Tabela 3.
Tabela 4.Observou-se: 1) Porto Alegre e Curitiba (região Sul): uma tendência de queda das DC, DIC e DCbV, para todas as faixas etárias, para ambos os sexos, no período de 1980 a 1998. A maior redução ocorreu para as DCbV, para todas as faixas etárias e em ambos os sexos porém mais intensa nos homens da cidade de Porto Alegre. 2) Rio de Janeiro e São Paulo (região Sudeste): uma tendência de queda das DC sendo mais acentuada na cidade do Rio de Janeiro. Em São Paulo, as DIC tiveram discreto aumento em ambos os sexos na faixa etária de 30 a 39 anos e nas mulheres nas faixas etária de 40 a 59 anos. Nas demais faixas etárias observou-se discreta redução no risco de morte exceto na de ≥ 70 anos onde a redução foi maior e de 32% e 23%, respectivamente, nos homens e mulheres. De forma diferente, observou-se redução acentuada do risco de morte por DCbV. No Rio de Janeiro, a redução no risco de morte por DIC e DCbV foi importante para todas as faixas etárias e em ambos os sexos. 3) Brasília, Cuiabá e Goiânia (região Centro-Oeste): uma tendência de queda das DC em Cuiabá e Goiânia para todas as faixas etárias e em ambos os sexos. Em Brasília, observou-se, nos homens e mulheres, discreta redução e estabilização das DC, respectivamente, nas faixas etárias de 30 a 59 anos e ≥ 70 anos e discreto aumento na de 60 a 69 anos. Porém, observou-se em ambos os sexos aumento significativo no risco de morte por DIC e DCbV em praticamente para todas as faixas etárias exceto nos homens com ≥ 70 anos para as DIC e na de 30 a 39 anos para as DCbV nos homens e mulheres. A cidade de Brasília foi responsável pelo maior aumento do risco de morte por DCbV de 78% e 97%, respectivamente, nos homens e mulheres na faixa etária de 50 a 59 anos e, também, pela maior diminuição do risco de morte por DIC nos homens com ≥ 70 anos. Em Cuiabá, observou-se, nos homens e mulheres, importante redução do risco de morte por DC, DIC e DCbV, exceto discreto aumento nas DIC nas mulheres com mais de 60 anos e aumento acentuado nas DCbV nos homens e mulheres com mais de 50 anos. A cidade de Cuiabá foi responsável pela maior diminuição do risco de morte por DIC de –82% nas mulheres na faixa etária de 30 a 39 anos. Em Goiânia, observou-se importante redução do risco de morte por DC e DCbV para todas as faixas etárias e em ambos os sexos. Porém, discreto aumento das DIC nos homens entre 30 e 49 anos e nas mulheres entre 50 a 69 anos. Aumento maior foi observado nas mulheres entre 30 a 49 anos e ≥ 70 anos. A cidade de Goiânia foi responsável pela maior redução do risco de morte por DCbV de -72% e -73%, respectivamente, nos homens e mulheres na faixa etária de 30 a 39 anos. 4) Recife e Salvador (região Nordeste): uma tendência de queda das DC em Recife e Salvador para todas as faixas etárias e em ambos os sexos. Porém, em Recife, observou-se um significativo aumento do risco de morte por DIC principalmente nas faixas etárias mais jovens (30 a 49 anos) decrescendo progressivamente até redução discreta (–4%) nos homens com ≥ 70 anos. Observou-se redução significativa no risco de morte por DCbV para todas as faixas etárias em ambos os sexos. A cidade de Recife foi responsável pelo maior aumento do risco de morte por DIC de 85% e 108%, respectivamente, nos homens e mulheres na faixa etária de 40 a 49 anos. Em Salvador, observou-se redução significativa do risco de morte por DIC exceto nos homens e mulheres na faixa etária de 60 a 69 anos. Aumento das DCbV nas mulheres com ≥ 50 anos e, ao contrário, redução significativa nos homens para todas as faixas etárias. 5) Belém e Manaus (região Norte): uma tendência de queda das DC, DIC e DCbV em Belém e Manaus para todas as faixas etárias e em ambos os sexos.


Bibliografía del artículo

  1. Mansur AP, Souza MFM, Favarato D, Avakian SD, César LAM, Aldrigui JM, Ramires JAF. Stroke and ischemic heart disease mortality trends in Brazil from 1979 to 1996. Neuroepidemiology 2003;22:179-83.
  2. Mansur AP, Favarato D, Souza MFM, Avakian SD, Aldrighi JM, César LAM, Ramires JAF. Tendência da Mortalidade por Doenças Circulatórias no Brasil de 1979 a 1996. Arq Bras Cardiol 2001;76:497-503.
  3. Souza MFM, Timerman A, Serrano CV Jr, Santos RD, Mansur AP. Tendências do Risco de Morte por Doenças Circulatórias nas Cinco Regiões do Brasil no Período de 1979 a 1996. Arq Bras Cardiol 2001;77:562-8.
  4. Mansur AP, Souza MFM, Timerman A, Ramires JAF. Tendência do risco de morte por doenças circulatórias, cerebrovasculares e isquêmicas do coração em 11 capitais do Brasil de 1980 a 1998. Arq Bras Cardiol 2002;79:269-76.
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