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TERMINOLOGIA PARA A DESCRIÇÃO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO TÓRAX
(especial para SIIC © Derechos reservados)
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souzajr9.jpg Autor:
Arthur Soares Souza Jr.
Columnista Experto de SIIC



Artículos publicados por Arthur Soares Souza Jr. 
Coautores
Edson Marchiori*  Jorge Kavakama**  Cesar de Araujo Neto, Professor Assistente; J***  Klaus L. Irion****  1 Luiz Felipe Nobre , 2.Dany Jasinowodolinsky*****  Mário Terra Filho, Professor Doutor; Marcelo****** 
Professor Doutor. Universidade Federal Fluminense / Universidade Federal do Rio de Janeiro*
Médico assistente. Instituto do Coração da Univerdade de São Paulo**
***
Doutor. Santa Casa – Pavilhão Pereira Filho. Porto Alegre – RS.****
1.Universidade Federal de Santa Catarina. 2. Laboratório Fleury. São Paulo - SP*****
Universidade de São Paulo (USP) – São Pa******

Recepción del artículo: 13 de enero, 2004

Aprobación: 0 de , 0000

Primera edición: 7 de junio, 2021

Segunda edición, ampliada y corregida 7 de junio, 2021

Conclusión breve
O Grupo de Tórax do Colégio Brasileiro de Radiologia, em conjunto com a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, resolveu fazer uma primeira proposta para um consenso brasileiro de terminologia em tórax, baseado em consensos internacionais, já existentes

Resumen



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Especialidades
Principal: Diagnóstico por Imágenes
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TERMINOLOGIA PARA A DESCRIÇÃO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO TÓRAX

(especial para SIIC © Derechos reservados)

Artículo completo
Introdução
Uma das grandes preocupações da ciência sempre foi estabelecer uma linguagem universal, a fim de facilitar a comunicação entre pessoas de diferentes nacionalidades e culturas. Isto permite, entre outras coisas, a comparação de resultados de trabalhos cientificos e a troca de informações sobre um determinado assunto.
No Brasil, de proporções continentais, com uma cultura rica e variada, há a necessidade de se estabelecer um consenso de terminologia para se descrever os exames de imagem.
Especialmente em relação aos exames de imagem, isto não é uma tarefa fácil, pois na formação do radiologista em geral não há a preocupação de saber como se deve descrever uma lesão pulmonar. Isso de deve a vários fatores, como existir uma literatura muito variada; de se aprender "ouvindo" os radiologistas mais experientes; dos vícios de linguagem, que foram passados de geração em geração, das próprias características regionais, que influenciam no linguajar médico, e do uso indiscriminado de termos em inglês, sem uma real preocupação com a sua adequada tradução.
Além disso, ao se fazer um relatório, este passa a ser um documento, que será lido, no mínimo, por outro médico, que muitas vezes não entende o que está escrito, acarretando consequências ruins para todos os envolvidos neste processo, especialmente para a figura central do processo, o paciente.
Foi com essa preocupação que o Grupo de Tórax do Colégio Brasileiro de Radiologia, em conjunto com a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, resolveu fazer uma primeira proposta para um consenso brasileiro de terminologia em tórax, baseado em consensos internacionais, já existentes. Nesta primeira fase, é abordada a terminologia usada para os exames de tomografia computadorizada de alta resolução do tórax.
É muito importante que todos participem com sugestões e críticas, para que num futuro próximo possamos estabelecer um consenso, que seja referendado por todas as sociedades representantes afins, as escolas médicas, os congressos, as universidades, as residências médicas e seja utilizado pela maioria dos radiologistas, para que se use uma linguagem em comum, compreensível tanto para o radiologista quanto para o pneumologista.
Por nossa iniciativa, que pode ser mudada (pois depende do consenso), os termos em NEGRITO são os mais usados ou recomendados, os termos sem NEGRITO podem ser usados e os termos em ITÁLICO são desaconselhados.
Glossário em tomografia computadorizada de alta resolução do tórax
Aprisionamento (seqüestro) aéreo. S.m.1. (fisiopatol) A retenção de excesso de gás ("ar") em todo ou em parte do pulmão, especialmente durante a expiração, tanto como resultado de obstrução parcial ou completa de vias aéreas,como também resultante de anormalidades focais da complacência pulmonar. Apesar de não ser de uso habitual, o termo "aprisionamento gasoso" é mais preciso. 2. (TC) Diminuição da atenuação do parênquima pulmonar, evidenciada especialmente por uma atenuação menor que o normal durante a expiração. Deve ser diferenciada de diminuição da atenuação por hipoperfusão secundária ao aumento da resistência da artéria pulmonar.
Banda parenquimatosa. S.f. Opacidade alongada, usualmente com vários milímetros de largura e com cerca de 5cm de comprimento, freqüentemente estendendo até a pleura, a qual pode estar espessada e retraída no local do contato. Em geral corresponde à fibrose focal de causa não específica.
Bola fúngica. S.f. Uma coleção lembrando massa e representando enovelado de hifas, usualmente da espécie Aspergillus, associado com muco, fibrina e restos celulares, colonizando uma cavidade pulmonar causada por uma doença prévia (ex: tuberculose). Poderá se mover com a mudança de posição do paciente. Sinônimo: micetoma.
Bolha. S.f. (patol) Um espaço aéreo dilatado, bem demarcado, que mede 1 cm ou mais de diâmetro e possui paredes que habitualmente não ultrapassam 1mm de espessura. 2. (TC) Um espaço aéreo focal, arredondado, com 1 cm ou mais de diâmetro, demarcado por uma parede fina; habitualmente múltiplo ou associado com outros sinais de enfisema pulmonar.É o termo preferido para descrever todos os espaços contendo ar no pulmão, com exceção de pneumatocele.
Broncograma aéreo. S.m. (radiol) É uma imagem radiográfica de brônquio contendo ar, periférico ao hilo e circundado por pulmão desaerado (devido à absorção de ar, substituição de ar ou ambas). Este achado é geralmente reservado como evidência de permeabilidade das vias aéreas mais proximais. Assim, qualquer imagem semelhante a uma faixa que reduz de calibre ou luscência ramificada no interior de um pulmão opacificado, correspondendo ao tamanho e distribuição de um brônquio ou brônquios, presume-se que represente um segmento da árvore brônquica.
Bronquiectasia. S.f. 1. (patol) Aumento irreversível do calibre de brônquio ou brônquios,que freqüentemente apresentam espessamento de suas paredes. Quando moderada, a dilatação é cilíndrica (isto é, a redução progressiva normal do calibre do brônquio está ausente). Quando mais grave, a dilatação torna-se sacular e constricções irregulares podem estar presentes. Quando muito grave, o brônquio pode estar acentuadamente dilatado, especialmente em suas porções distais. 2. (TC) Dilatação dos brônquios, que freqüentemente apresentam espessamento de suas paredes.
Bronquiectasia de tração. S.f. Dilatação brônquica, geralmente irregular, em associação com opacidades justabrônquicas, que é interpretada como fibrose pulmonar retrátil.
Bronquiolectasia. S.f. 1.(patol) Dilatação de um bronquíolo ou bronquíolos, que freqüentemente apresentam espessamento parietal. 2. (TC) Dilatação bronquiolar. Ver também bronquioloectasia de tração.
Bronquiolectasia de tração. S.f. Dilatação bronquiolar em associação com opacidade peribronquiolar, que é interpretada como fibrose pulmonar retrátil.
Cavidade. S.f. 1. (patol) Uma massa no interior do parênquima pulmonar, cuja porção central apresentou necrose de liqüefação, a qual foi expelida pela árvore brônquica, deixando espaço com conteúdo aéreo, contendo ou não líquido. 2. (radiol) Espaço contendo gás no interior do pulmão com paredes com espessura acima de 1 mm e geralmente apresentando contornos irregulares.
Cisto. S.m. 1. (patol) Um espaço arredondado, circunscrito, cercado por uma parede epitelial ou fibrosa, cuja espessura pode ser uniforme ou variável e que no pulmão habitualmente contém ar, mas que pode conter material sólido, semi-sólido ou líquido. 2. (radiol) Um espaço parenquimatoso, arredondado, com paredes bem definidas, usualmente contendo ar, quando está no pulmão, mas sem enfisema associado; usualmente utilizado para descrever espaço aéreo aumentado no estágio final de fibrose pulmonar idiopática ou sarcoidose, assim também como na histiocitose de células de Langerhans e linfangioliomiomatose. É o termo preferido para descrever qualquer espaço contendo gás de paredes finas no pulmão, que possua paredes com espessura maior do que 1 mm.
Cistos de faveolamento. S.m. Cistos aéreos, usualmente com diâmetros semelhantes, medindo de 0.3 a 1 cm de diâmetro, vistos na fibrose pulmonar idiopática e outras doenças pulmonares fibrosantes.
Consolidação. S.f. 1. (patol) É a substituição do ar alveolar por transudato, exsudato ou tecido. 2. (TC) Aumento homogêneo da atenuação do parênquima pulmonar, que obscurece as margens dos vasos e as paredes das vias aéreas. Pode estar presente broncograma aéreo.
Difuso. Adj. m. 1. (patofisiol) Difusamente distribuído por todo um órgão ou tipo de tecido. 2. (radiol) Contínuo e difusamente distribuído (denomina-se imagens e por inferência do estado ou processo que as produz). Sinônimos: disseminado, generalizado, sistêmico. Termo útil e aceitável. No contexto de radiografia de tórax, "difuso" apresenta a conotação de disseminado, anatomicamente contínuo, mas não necessariamente envolvendo todo o pulmão, ou outra estrutura torácica ou tecido; "disseminado" conota disseminação, porém com envolvimento anatomicamente descontínuo e "generalizado" conota envolvimento completo ou quase completo, enquanto "sistêmico" conota envolvimento de tecido ou estrutura torácica como parte do processo envolvendo todo o corpo.
Disseminado. Adj. m. (patofisiol) Disseminada, mas descontinuamente distribuída por um órgão ou tipo de tecido. 2. (radiol) Disseminado, mas anatomicamente descontínuo (é dito de imagens e por inferência de um estado ou processo que os produz).
Distorção arquitetural. S.f. É uma manifestação de doença pulmonar onde os brônquios, vasos pulmonares, fissura ou fissuras ou septos de lóbulos pulmonares secundários estão deslocados anormalmente.
Enfisema. S.m. 1. (patol) Aumento permanente do espaço aéreo distal ao bronquíolo terminal, acompanhado de destruição das paredes alveolares. A ausência de "fibrose óbvia" historicamente tem sido considerada como um critério adicional, mas a validade deste critério recentemente tem sido questionada. 2. (TC) Região focal ou regiões de baixa atenuação, usualmente sem paredes visíveis, resultando de um real ou perceptível aumento de espaço aéreo e destruição das paredes alveolares. Pode estar associado com aprisionamento aéreo.
Enfisema acinar distal. S.m. 1. (patol) É caracterizado por envolvimento predominantemente dos ductos e sacos alveolares, caracteristicamente acomete as regiões pulmonares subpleural, adjacente ao septo interlobular e vasos. 2. (TC) O enfisema é caracterizado por baixa atenuação subpleural ou bolha separado por septo interlobular intacto. Sinônimo: enfisema para-septal.
Enfisema centrolobular. S.m. 1. (patol) É caracterizado por septos centrolobulares alveolares destruídos e dilatação dos bronquíolos respiratórios. Freqüentemente nos campos pulmonares superiores em fumantes de cigarros. 2. (TC) Diminuição da atenuação centrolobular, habitualmente sem paredes visíveis, de distribuição não-uniforme e localizado predominantemente nos campos pulmonares superiores. Sinônimo: enfisema centro acinar.
Enfisema panlobular. S.m. 1. (patol) Enfisema que envolve mais ou menos uniformemente, todas as porções do lóbulo secundário. Ele tende a predominar nos lobos inferiores e essa é a forma de enfisema associado à deficiência hereditária de alfa-1 antitripsina. 2. (TC) Enfisema que tende a mostrar decréscimo bastante uniforme da atenuação parenquimatosa e pobreza vascular. Enfisema panlobular grave pode ser indistingüível do enfisema centrolobular grave, a não ser pela distribuição zonal. Sinônimo: enfisema panacinar.
Espaço aéreo. S.f. (anat/radiol) É o gás contido no parênquima pulmonar, incluindo os ácinos e excluindo o interstício e porções puramente condutoras do pulmão.
Espessamento do septo interlobular. S.m. Opacidade linear fina, que corresponde ao septo interlobular; deve ser distingüida de estruturas centrolobulares. Aumento na espessura do septo interlobular, usualmente causado por edema, infiltração celular ou fibrose. Pode ser lisa, irregular ou nodular.
Estruturas centrolobulares. S.f. 1. (anat) As estruturas tubulares centrais no lóbulo pulmonar secundário (isto é, a artéria e bronquíolo centrolobulares). 2. (TC) A artéria pulmonar e seus ramos imediatos em um lóbulo secundário; estas artérias medem aproximadamente 1 mm e 0.5 a 0.7 mm de diâmetro, respectivamente; na TCAR é possível obter imagens destes vasos. No entanto, o bronquíolo normal que supre o lóbulo secundário tem uma espessura de parede de aproximadamente 0.15 mm, que está além da resolução da TCAR. Conseqüentemente, vias aéreas normais nos lóbulos pulmonares secundários não são detectadas no exame de TC.
Faveolamento (favo-de-mel). S.m. 1. (patol) Cistos pulmonares de destruição fibrosados, representando perda completa da arquitetura acinar e bronquiolar, representando o estágio final da doença fibrosante pulmonar. 2. (TC) Espaços císticos agrupados, usualmente com diâmetros comparáveis, variando de 0.3 a 1 cm de diâmetro, mas que podem alcançar 2.5 cm, usualmente em posição subpleural e caracterizados por paredes bem definidas, geralmente espessas. A presença de lesão consolidativa em pulmão enfisematoso pode simular esta condição e representa uma armadilha diagnóstica potencial.
Fissura. S.f. 1. (anat) É a dobra interna da pleura visceral, que separa um lobo ou a porção de um lobo de outro. 2. (radiol) É uma opacidade linear, que apresenta 1mm ou menos de espessura, que corresponde em posição e extensão à separação anatômica dos lobos pulmonares ou porções dos lobos. Sinônimo: cissura.
Interface. S. f. (radiol) O limite comum entre as sombras de duas estruturas justa postas ou tecidos de diferentes texturas ou opacidades (ex: pulmão e coração). Sinônimos: margem, borda.
Linfonodomegalia. S.f. Restrito ao aumento nas dimensões do linfonodo(s). Desde que "adeno" especificamente se relaciona com estruturas glandulares e que linfonodos não são glândulas, o termo adeno é falso e seu uso condenável. Os métodos de imagem de uma maneira geral avaliam as dimensões do linfonodos, sendo apropriado o termo linfonodomegalia. Linfonodopatia fica reservado, para situações em que se pode diagnosticar patologia pela avaliação intrínseca, independente das dimensões.
Linha subpleural. S.f. É uma opacidade curvilínea fina, que mede poucos milímetros de espessura, usualmente a menos de 1 cm da superfície pleural e paralela à pleura. Um indicador inespecífico de atelectasia, edema, fibrose ou inflamação.
Linhas intralobulares. S.f. Opacidades lineares finas, que aparecem no interior do lóbulo, quando o interstício intralobular está espessado. Quando numerosas, fornecem o aspecto de padrão reticular fino.
Lóbulo pulmonar secundário. S.m. 1. (anat) A menor unidade pulmonar envolta por septo de tecido conectivo. Este septo, conhecido como "septo interlobular" é melhor revelado na região periférica anterior, lateral e justamediastinal dos lobos superiores, médio e na periferia da r e região diafragmática anterior dos lobos inferiores. O septo tende a ser incompleto ou ausente nas demais regiões do pulmão. 2. (anat) A unidade do pulmão subentendida por qualquer bronquíolo que dê de 3 a 5 bronquíolos terminais. O septo de tecido conectivo não faz parte desta definição. 3. (CT) Lóbulo de Miller é o lóbulo secundário que é identificado na TC.
Micronódulo. S.m. Opacidade focal arredondada, pequena, isolada, com pelo menos atenuação de tecidos moles e apresentando diâmetro não maior que 7 mm. Alguns autores tem limitado o uso deste termo para diâmetro menor que 5mm ou menor que 3 mm. Outros autores simplesmente usam o termo "nódulo pequeno". Veja nódulo.
.Massa. S.f. (radiol) Qualquer lesão pulmonar ou pleural representada na radiografia por uma opacidade isolada maior do que 30mm em diâmetro (sem relação ao contorno, características das bordas ou homogeneidade), mas explicitamente mostrada ou presumida ser em três dimensões.
Nódulo. S.m. 1. (patol) Pequeno foco circunscrito de tecido anormal, grosseiramente esférico. 2. (radiol) Opacidade arredondada, moderadamente bem marginada e não maior do que 3 cm no diâmetro maior. Alguns autores usam o modificador "pequeno" se a opacidade apresentar menos que lcm de diâmetro. Veja micronódulo.
Opacidade. S.f. (radiol) Uma imagem que atenua mais o feixe de raios X do que as estruturas adjacentes. Em uma tomografia de tórax aparece como uma área mais branca (de menor densidade fotométrica) do que seus arredores. Usualmente aplicada a imagens de coleções líquidas e tecidos pulmonares não específicos, nos quais a atenuação excede a do pulmão aerado adjacente.
Opacidade em vidro fosco. S.f. Aumento da atenuação pulmonar, porém sem obscurecer as margens brônquicas e vasculares, causado por preenchimento parcial do espaço aéreo, espessamento intersticial, colapso parcial alveolar, expiração normal ou aumento do volume sangüíneo capilar. Não confundir com "consolidação", onde as margens broncovasculares estão obscurecidas. Pode estar associada com broncograma aéreo. Sinônimo: Atenuação em vidro fosco.
Opacidade linear. S.f. Imagem linear fina, alongada, com densidade de tecido de partes moles. Raramente, calcificação ou material estranho podem aumentar a atenuação.
Opacidade pendente. S.f. Aumento da atenuação no pulmão pendente ( a região pulmonar mais baixa, que sofre maior efeito da gravidade). A atenuação aumentada desaparece com a mudança de posição do paciente. Pode também aparecer como uma linha subpleural.
Opacificação parenquimatosa. S.f. Aumento na atenuação pulmonar que pode ou não obscurecer as margens dos vasos e paredes das vias aéreas. "Consolidação" indica que existe perda da definição destas margens (com exceção do broncograma aéreo), enquanto que "opacidade em vidro fosco" indica menor aumento na atenuação, na qual a definição das margens estão preservadas. Sempre que possível, use os termos mais específicos "consolidação" ou "opacidade em vidro fosco".
Pavimentação em mosaico. S.f. Padrão na TCAR onde se observa áreas de opacidade em vidro fosco com septos interlobulares espessados de permeio.
Perfusão em mosaico. S.f. É a aparência em retalho de uma região com várias atenuações, interpretada como sendo secundária à diferença de perfusão regional. Um termo mais adequado do que o original descrito "oligoemia em mosaico". Aprisionamento aéreo secundário à obstrução brônquica ou bronquiolar podem produzir zonas focais de atenuação diminuída, que podem se tornar mais evidentes com TC expiratória.
Pneumatocele. S.f. (patol/radiol) Um espaço preenchido por gás com paredes finas dentro do pulmão, usualmente ocorrendo em associação com pneumonia aguda (mais comumente de origem estafilocócica) e invariavelmente transitória.
Pseudoplaca. S.f. Uma banda irregular, de opacidade pulmonar periférica, adjacente à pleura visceral, que simula o aspecto de placa pleural, mas é formada por pequenos nódulos coalescentes (ex: pneumoconiose dos trabalhadores de carvão).
Reticulação. S.f. É a imagem formada por inúmeras linhas entrelaçadas, que sugere uma malha. Um termo descritivo habitual associado com doenças pulmonares intersticiais. Pode ser fina, intermediária ou grossa. Sinônimo: padrão reticular.
Sinal da árvore em brotamento. S.m. Dilatação nodular de estruturas ramificadas centrolobulares, que lembram árvore em brotamento e que representam dilatação exsudativa bronquiolar (ex: panbronquiolite ou disseminação endobrônquica de tuberculose pulmonar em atividade).
Sinal do anel de sinete. S.m. É uma opacidade areolar (usualmente representa um brônquio dilatado, com paredes espessas) em associação com uma opacidade pequena, arredondada, de tecidos moles (a artéria pulmonar adjacente ou raramente artéria brônquica dilatada), lembrando "anel de sinete". Usualmente este achado indica bronquiectasia, mas pode também ocorrer no carcinoma bronquioloalveolar multifocal e adenocarcinoma metastático.
Sinal do crescente aéreo. S.m. Ar com a forma de crescente em um nódulo ou massa, onde o ar separa, a parede externa da lesão de uma área interna de seqüestro, que freqüentemente corresponde a uma bola fúngica de Aspergillus sp.
Sinal do halo. S.m. Opacidade em vidro fosco circundando um nódulo ou massa. Pode ser um sinal de aspergilose invasiva ou hemorragia por várias causas.
Sinal do septo em contas (do rosário). S.m. Espessamento septal irregular que lembra o aspecto de uma fileira de contas; é habitualmente um sinal de linfangite carcinomatosa, mas raramente pode ocorrer na sarcoidose. Como o aspecto do espessamento é habitualmente mais irregular do que "em contas", o termo " espessamento septal irregular" é geralmente preferido.
Los autores no manifiestan conflictos.


Bibliografía del artículo

  1. Austin JHM, Müller NL, Friedman PJ, et al: Glossary of terms for CT of the lungs: Recommendations of the Nomenclature Committee of the Fleischner Society. Radiology 1996; 200: 327.
  2. Fraser and Paré's Diagnosis of Diseases of the Chest. 4th ed. W B Saunders Company, Philadelphia, 1999.
  3. Glossary of Terms for Thoracic Radiology: Recommendations of the Nomenclature Committee of the Fleischner Society. Am J Roentgenol 1984; 143:509
  4. Webb WR, Müller NL, Naidich DP. High Resolution CT of The Lung. 3a edição, Philadelphia, 2001. p.337-344.
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