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AVALIAƑAO HISTOLÓGICA DA VESÍCULA BILIAR DE PACIENTES SUBMETIDOS A COLECISTECTOMIA
(especial para SIIC © Derechos reservados)
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mtorres.jpg Autor:
Orlando Jorge Martins Torres
Columnista Experto de SIIC



Artículos publicados por Orlando Jorge Martins Torres 
Coautores
Maria Luis dos Santos Rodrigues* Erica Regina Gomes Picciani** Paulo Márcio Sousa Nunes** Ricardo Lima Palácio** Ubiranei Oliveira Silva** Flavia Carvalhal Frazao Corrêa** 
Dra., São Luiz, Maranhão, Brasil*
Est., São Luiz, Maranhão, Brasil**

Recepción del artículo: 14 de marzo, 2000

Aprobación: 6 de junio, 2000

Primera edición: 7 de junio, 2021

Segunda edición, ampliada y corregida 7 de junio, 2021

Conclusión breve
O presente estudo tem por objetivo analisar os achados histológicos da vesícula biliar de 2008 pacientes submetidos a colecistectomia eletiva no Hospital Universitário Presidente Dutra, Sao Luís-MA, no período de janeiro de 1990 a dezembro de 1998. Havia 359 pacientes do sexo masculino (17,9%) e 1649 do sexo feminino (82,1%) com média de idade de 50 anos. A incid„ncia de c?ncer da vesícula biliar foi de 2,3 % (46 pacientes). Trinta e tr„s pacientes (71,7%) apresentavam idade superior a 60 anos. Os autores concluem que a colecistectomia profilática eletiva deve ser realizada em pacientes assintomáticos com colelitíase, com idade superior a 60 anos e boas condiƒoes cirúrgicas.

Resumen



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Especialidades
Principal: Anatomía Patológica
Relacionadas: Gastroenterología

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AVALIAƑAO HISTOLÓGICA DA VESÍCULA BILIAR DE PACIENTES SUBMETIDOS A COLECISTECTOMIA

(especial para SIIC © Derechos reservados)

Artículo completo
Unitermos: c?ncer da vesícula biliar, colelitíase, colecistectomia.IntroduƒaoA investigaƒao histológica da vesícula biliar é um procedimento importante devido é possibilidade de diagnóstico de c?ncer. O c?ncer da vesícula biliar, dito como raro, é reconhecido como a neoplasia maligna mais comum da árvore biliar e o 5• carcinoma mais freqüente do trato gastrointestinal. A doenƒa é encontrada em 1% a 2% das peƒas de colecistectomia sendo o diagnóstico feito de forma incidental no momento da colecistectomia em aproximadamente um terƒo dos casos.3,10,19 Devido és características clínicas inespecíficas e sintomas ausentes no c?ncer precoce, o diagnóstico só é possível em estágio avanƒado, quando o prognóstico é reservado, com índice de sobrevida em 5 anos de aproximadamente 5% na maioria das séries estudadas.8,9,15A litíase biliar é fator incontestável na etiopatog„nese do c?ncer da vesícula biliar. Diferentes estudos mostram que a maioria dos pacientes com c?ncer de vesícula biliar apresentam colelitíase e que sofrem da doenƒa por um período de tempo considerável antes do diagnóstico de c?ncer.14,24,32Sabe-se atualmente que em apenas um quarto dos pacientes os tumores da vesícula biliar sao ressecados com finalidade curativa e que o prognóstico do paciente tem relaƒao direta com a precocidade do diagnóstico.11,13,16Neste estudo pretendemos avaliar as características histológicas da vesícula biliar de pacientes submetidos a colecistectomias eletivas, verificando a incid„ncia de c?ncer da vesícula biliar.Material e métodoNo período de janeiro de 1990 a julho de 1998, 2008 pacientes foram submetidos a colecistectomia eletiva no Serviƒo de Clínica Cirúrgica do Hospital Universitário Presidente Dutra em Sao Luís - MA. O diagnóstico pré-operatório de colelitíase foi obtido após exames clínico, laboratorial e exames de imagem. O diagnóstico de c?ncer de vesícula biliar nao foi realizado no pré-operatório. A vesícula biliar, imediatamente após a colecistectomia era aberta e examinada macroscopicamente pelo cirurgiao no intra-operatório e em mesa separada. Em seguida a peƒa constituída pela vesícula biliar era enviada para estudo anatomopatológico.No serviƒo de Anatomia Patológica a vesícula biliar era preparada em cortes de 5 mm, embebida em parafina, seccionada e corada com hematoxilina-eosina e examinada em microscópio óptico. Todas as l?minas eram examinadas por um mesmo patologista. ResultadosEntre os 2008 pacientes submetidos a colecistectomia, havia 1 649 do sexo feminino (82,1%) e 359 do sexo masculino (17,9%), com idade variando entre 5 e 99 anos (média de 50 anos).A freqü„ncia das lesoes observadas estao representadas na tabela 1.Tabela 1. Resultado do estudo anatomopatológico da vesícula biliar. N• %Colecistite aguda 32 1.6Colecistite crŠnica 1 928 96.0C?ncer 46 2.3Adenoma 2 0.1Dos pacientes com laudo anatomopatológico positivo para adenocarcinoma, 7 eram do sexo masculino (15,9%) e 39 do sexo feminino (84,1%), com idade variando de 30 a 75 anos e média de 62,1 anos. Destes pacientes,40 apresentavam idade superior a 50 anos (86,9%) e 33 (71,7%) apresentavam idade superior a 60 anos.Quanto ao padrao histológico do adenocarcinoma observamos que 16 eram do tipo tubular moderadamente diferenciado (34,8%), 09 tubular bem diferenciado (19,6%), 14 tubular mal diferenciado (30,4%) e 7 papilífero (15,2%).DiscussaoO estudo histológico da vesícula biliar é de import?ncia relevante pois pacientes com carcinoma de vesícula biliar podem se apresentar com colecistite aguda ou crŠnica sem suspeita de malignidade. Devido és características clínicas inespecíficas e por sintomas ausentes no c?ncer precoce, esta neoplasia é freqüentemente diagnosticada em estágio tardio, com um prognóstico extremamente reservado e com uma taxa de sobrevida de cinco anos de aproximadamente 5% na maioria das séries. O resultado do seu tratamento está diretamente relacionado com o estadiamento, obtendo-se melhores resultados com tumor em estágio precoce o qual em um terƒo dos casos é um achado incidental após colecistectomia por doenƒa benigna.2,3,15,25,37Dos diversos fatores etiológicos do carcinoma de vesícula biliar estudados, a presenƒa de litíase biliar é considerado o fator de risco mais importante. Piehler e Crichlow, analisando 2352 pacientes com carcinoma da vesícula biliar, observaram colelitíase em 73,9% . Nervi et al, utilizando modelos matemáticos de regressao, observaram que pacientes com litíase biliar t„m risco de c?ncer de vesícula biliar sete vezes maior que aqueles sem cálculos. Hart et al observaram que a grande maioria dos pacientes com c?ncer da vesícula biliar apresentam colelitíase e que sofrem da doenƒa por um período considerável antes do diagnóstico do c?ncer da vesícula biliar. Tem sido demonstrado que a incid„ncia do c?ncer da vesícula biliar é maior nos países prevalentes em colelitíase.14,28,30,31 A ligaƒao entre litíase vesicular e carcinoma da vesícula biliar se relaciona ao trauma crŠnico e inflamaƒao da mucosa da vesícula produzida pela presenƒa do cálculo que induz displasia epitelial que predispoe ao carcinoma.14,26,33Alguns fatores t„m sido considerados como de risco para carcinoma da vesícula biliar. Jukemura et al, estudando colelitíase e o risco de carcinoma de vesícula biliar, concluíram que o fator idade foi o que mais fortemente se correlacionou com o c?ncer da vesícula biliar, sendo que a incid„ncia de 1,68% na populaƒao geral se elevou para 3,96% nos pacientes acima de 50 anos, 4,16% para aqueles acima de 55 anos e 5,71% em pacientes acima de 70 anos.17 No presente estudo, 86,9% dos pacientes com diagnóstico de adenocarcinoma apresentavam idade superior a 50 anos e 71,7% dos pacientes apresentavam idade superior a 60 anos.Histologicamente, a colecistite está usualmente presente em associaƒao com o carcinoma e quando a colecistite crŠnica leva a calcificaƒao da vesícula, o risco de malignidade está muito elevado. O risco de c?ncer na «vesícula em porcelana» é muito elevado (20%) e justifica a colecistectomia profilática.18,20 A dimensao do cálculo estaria relacionado com a freqü„ncia do tumor, onde o tamanho do cálculo é proporcional a sua idade e que, portanto, cálculos maiores estariam presentes a mais tempo que os menores, o que levaria a maior tempo de exposiƒao aos fatores cancerígenos. Assim, a litíase assintomática, principalmente com cálculos grandes pode ser perigosa em pacientes acima de 50 anos.As neoplasias benignas da vesícula biliar como adenoma, também t„m demonstrado relaƒao direta com o carcinoma in situ e carcinoma invasivo.1,7,17,27 Kozuka et al, estudando 1605 peƒas da vesícula biliar, observaram histologicamente a) presenƒa de transiƒao de adenoma para carcinoma; b) associaƒao de todos os carcinomas in situ com componentes adenomatosos; c) freqü„ncia considerável de resíduos de componentes adenomatosos; d) aumento gradual de tamanho com a freqü„ncia de alteraƒoes de malignizaƒao; e) aumento gradual da idade média dos pacientes com adenoma benigno, adenoma com alteraƒoes pré- c?ncer e carcinoma invasivo sucessivamente; f) predomin?ncia do sexo feminino nos pacientes com adenoma e carcinoma invasivo. Estudos t„m demonstrado que estes pólipos quando maiores que 10mm de di?metro apresentam maior potencial maligno e, se diagnosticados em pacientes assintomáticos, mesmo na aus„ncia de cálculos, a colecistectomia está recomendada. Os pólipos precisam ser removidos se forem sésseis mesmo se menores que 10mm e pediculados se maiores que 10mm. Também devem ser removidos se localizados junto ao par„nquima hepático em pacientes acima de 40 anos.21,24,27 Entre os métodos de diagnóstico, a ultrassonografia é provavelmente o melhor método. Os principais tipos de apresentaƒao ultrassonográfica sao mas as intraluminares imóveis com a mudanƒa de decúbito, espessamento difuso ou localizado da parede vesicular, espessamento irregular da parede da vesícula, litíase biliar, obstruƒao biliar e massa no hilo hepático. Dois aspectos ultrassonográficos importantes para poder se suspeitar de c?ncer de vesícula biliar sao cálculos fixos no fundo da vesícula (que podem estar presos por crescimento tumoral) e dilataƒao dos ductos biliares intra-hepáticos mesmo sem massa tumoral em loja vesicular.4,6,23O tratamento dos pacientes portadores de c?ncer de vesícula biliar depende basicamente do estadiamento onde varia de colecistectomia videolaparoscópica a ressecƒoes hepáticas alargadas associadas a terapia complementar sempre muito discutida.5,12,22,29,35,36Considerando a incid„ncia de c?ncer da vesícula biliar em pacientes com colelitíase, particularmente aqueles com idade superior a 60 anos. A colecistectomia eletiva deve ser sempre considerada naqueles com boas condiƒoes cirúrgicas, mesmo que assintomáticos. Refer„ncias bibliográficas1. Aldridge M.C., Bismuth H. - Gallbladder cancer: the polyp cancer sequence - Br J Surg 77: 363-364, 1990.2. 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