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A reunião foi iniciada pelo Dr. Eros A. Almeida que realizou a abertura cumprimentando (saludando) os presentes, dando as boas vindas (bienvenidas) à reunião e convidando a Dra. Noêmia Barbosa Carvalho a secretariar a reunião, uma vez que o secretário encontrava-se ocupado em outra atividade do congresso. Em seguida colocou em votação a ata (acta) da IX reunião da Rede realizada em 22 Outubro de 2009, em Uberaba-MG, a qual foi aprovada sem apartes. Em seguida foi apresentado aos participantes um livro de registro de atas, constando as atas e relatórios (informes) das nove reuniões anteriores, com exceção da primeira ocorrida, provavelmente, em Brasília, no ano de 2005, por ocasião da elaboração do Manual de Manejo da co-infecção Doença de Chagas/HIV. Dr. Eros propôs (propuso) que a lista de presença dos participantes das reuniões estivesse no livro de atas, o que foi contestado pela Dra. Maria Aparecida Shikanai Yasuda que argumentou que o livro de presença deve estar separado do livro de atas. Houve concordância e o Dr. Eros irá providenciar o livro de presença. Houve a aprovação para a existência do livro.
A seguir, Dr. Eros apresentou uma breve revisão histórica da rede, passando à atualização de cadastro (listado) de casos de co-infecção realizada pelas Dras. Noêmia Barbosa Carvalho e Dra. Christina Gallafrio, a qual foi apresentada pela Dra Christina. As notificações recentes são provenientes dos seguintes centros: Porto Alegre (14 casos); São Paulo HC-FMUSP (2 casos); Pará(1 caso) sendo o total de notificações até o momento de 166, com 26 reativações. Foram apresentadas também as taxas (tasas) de reativação; letalidade e mortalidade da co-infecção. Foi colocado em discussão proposta para divulgação dos dados de notificação aos centros cadastrados. Foi proposta a realização de um boletim informativo a ser enviado por e-mail a todos os centros cadastrados na Rede, com periodicidade semestral, após (luego de) as reuniões realizadas em geral nos meses de março, durante o congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical; e outubro, na reunião de Pesquisa Aplicada (Investigación Aplicada) em doença (enfermedad) de Chagas e Leishmanioses. A proposta foi aprovada.
Em seguida foi discutida a necessidade de recursos humanos para a digitação e atualização do banco de dados, para posterior envio deste material ao Dr. Juan (Brasília), este responsável pela análise estatística. Houve proposta do Dr.Dalmo Correa Filho que o recebimento das fichas fosse (fuera) centralizado no seu serviço na Universidade Federal do Triângulo Mineiro onde funciona a sede da Revista da SBMT, uma vez que este trabalho de secretariado já existe. Os dados (datos) transferidos para a tabela (tabla) Excel seriam então encaminhados ao centro registrador dos casos e responsável pela análise final, a cargo das Dras. Noêmia, Christina e Shikanai, conjuntamente com o Dr. Juan em Brasília. Dr. Alejandro M. Hasslocker Moreno também colocou à disposição serviço para o banco de dados na FIOCRUZ (RJ). Dra. Shikanai considerou possibilidade da utilização da regional da SBMT em Minas Gerais para o suporte de secretaria ao banco de dados. Não houve (hubo) consenso sobre este assunto, mantendo-se a necessidade de apoio de secretaria para inserção de dados no banco da Rede, ainda sem uma solução definitiva, devendo (o tema ser novamente discutido, após novas sugestões). Por enquanto, será mantida (se mantendrá) a centralização do serviço na USP, em São Paulo, como já vem acontecendo e mantido o envio do material também ao Dr. Juan em Brasília.
Foi discutido a seguir possibilidades de apoio e sustentabilidade à Rede, sendo sugerido pela Dra. Suelene Mamede de Oliveira (HEMOBRAS) trabalhar-se com projetos de pesquisa, proposta esta discutida entre os participantes quanto à limitação de ser esta uma solução com prazo (plazo) determinado, não contínuo, mas possível. Seria interessante o planejamento de pesquisas para a Rede. Informações sobre os editais (editales) de pesquisa do Ministério da Saúde serão levantadas pela Dra. Suelene e informados aos componentes da Rede em tempo hábil para submissão (evaluación) de projetos. Também, foram citadas parcerias (sociedades): Ministério da Saúde-Departamento DST-AIDS; OPAS e OMS, além de outras. Dr. Alejandro sugere, também, a apresentação da Rede a projeto mantido pela FIOCRUZ.
Em seguida, passou-se à pauta de atualização das publicações: Destacou-se a publicação do Relatório Técnico da Rede na Revista da Sociedade de Medicina Tropical (2009); foi consolidada idéia de se oferecer ao Ministério da Saúde um fascículo/suplemento da revista da SBMT sobre co-infecções em pacientes HIV-AIDS, incluindo-se a co-infecção doença de Chagas/HIV. Sobre este assunto, Dr. Dalmo, atual editor da revista, destacou as recomendações técnicas para a co-infecção já publicadas e considerou proposta de atualizar o consenso de 2005 para tais recomendações e, posteriormente se pensar no suplemento. A sugestão foi aceita (fue aceptada). Foi citado artigo encaminhado para revista da OPAS sobre informes da existência, objetivos e estado atual da Rede, escrito pelo Dr. Alberto Novaes Jr e revisado pelos Drs. Eros, Dalmo e Shikanai, no último mês de Janeiro, estando sendo aguardada manifestação da revista quanto à publicação. Foi proposto na reunião que informe técnico seja (sea) encaminhado a revistas médicas, ao boletim da Sociedade Brasileira de Infectologia, OPAS, OMS, etc, o que deverá ser feito pelo Dr. Eros. Dr. Corti (Argentina) também se colocou à disposição para menção (mención) de carta e da reunião na Sociedade Ibero-Americana ou outras informações científicas. Deverá informar ao Dr. Eros os pormenores para encaminhamento dos informes técnicos.
A seguir, Dr. Eros apresentou revisão sistemática da literatura sobre os casos de co-infecção doença de Chagas/HIV-AIDS, com atualização até 2009, destacando o número restrito de oito publicações sobre o tema no período, destacando-se o trabalho argentino liderado pelo Dr. Marcelo Corti, presente na reunião, sobre revisão dos casos de reativação no sistema nervoso central em 2008 e duas publicações brasileiras-Unicamp, em 2010. Foram então questionados quais casos publicados no Brasil nesta revisão estariam igualmente notificados na rede de co-infecção, havendo proposta de tentativa de busca dos casos de literatura e contato com o autor para complementação das notificações. Para tal, haverá necessidade de se cruzar (entrecruzar) dados de publicações com notificações à Rede, sendo solicitado às Dras. Noemia e Christina a possibilidade de realização desta tarefa (tarea), juntamente com a ajuda do Dr. Eros. A proposta foi aprovada.
Espaço Internacional: Contatos na Argentina, representado na pessoa do Dr.Marcelo Corti; contatos na Espanha: realizou-se encontro em Barcelona na data de 1-3 de fevereiro de 2010 sobre doença de Chagas e imunossupressão/transplantes, estando presentes Dra. Shikanai e Dr. Eros. No encontro destacou-se a realização de um documento espanhol consensual sobre transplantes e doença de Chagas. Também houve contato com Dr. Gascón, organizador da reunião em Barcelona, para promoção da Rede na Espanha. Foi aventado que novas fontes de divulgação devam ser procuradas (buscadas) e foi sugerido pelos Drs. Artur Paiva e Dra. Rachel Baccarini a divulgação da rede no site do Ministério-Departamento de DST-AIDS, sendo que o Dr. Alberto, responsável pela área de marketing da Rede, irá providenciar junto ao Departamento de DST-AIDS e à Dra. Rachel uma visita à Brasília para conhecer e tomar as devidas providências neste sentido. Nesta ocasião será revisto a possibilidade de confecção do logotipo da Rede. Outras sugestões de divulgação foram os sites da SBMT; SBI, assim como criação de site próprio da Rede.
O tema proposto de ‘busca ativa’ foi contestado pela Dra. Rachel, uma vez que não é usado em relação à infecção pelo HIV. Dr. Eros justificou que o termo foi empregado (término fue usado) erroneamente, uma vez que o que se pretende é identificar indivíduos com sorologia reagente para doença de Chagas em um determinado universo de pacientes HIV positivo. O Dr. Alejandro sugeriu mudar para estudo de soroprevalência o que foi aceito (aceptado) por todos. Após, foi realizada apresentação pelo Dr. Eros de levantamento de dados do Hemocentro da Unicamp, analisando-se a soro prevalência da co-infecção em, aproximadamente, um milhão de doações (donaciones). Foram encontrados 23 casos de co-infecção, equivalente a 0,002%. Foi sugerido novas buscas de casos de co-infecção em outros hemocentros pela Dra. Suelene para melhor avaliação da prevalência no país, ficando (quedando) tal demanda a cargo da Dra. Suelene.
A representante do Programa de Controle da doença de Chagas-MS, Vera Lúcia Carvalho Silva não compareceu (no asistió) a reunião e não foram discutidos (no se discutieron) os dados obtidos (obtenidos) do SINAN, o mesmo ocorrendo com a Rede de Atenção Básica, com o não comparecimento da representante Estela Padilha.
Revisão do Manual de Manejo da Co-Infecção Chagas/HIV/AIDS – MS: Foi considerada pela plenária a necessidade de ocorrer esta revisão do manual. No entanto (Sin embargo), discutiu-se e foi aprovado que esta revisão não será apenas do conteúdo técnico cognitivo, mas também de estrutura, sendo que na revisão do Manual Técnico/Ministério da Saúde sobre o manejo da co-infecção Chagas/HIV já se deva realizar uma versão direcionada a atenção básica ou então (entonces) se incluísse atenção básica no manual/suplemento de co-infecções em geral. Destacou-se a importância da inclusão no manual de atenção básica à saúde do Ministério propostas específicas para co-morbidades e HIV em diagnóstico, prevenção e terapêutica, considerando esta uma prioridade para o Ministério da Saúde, representado pela Dra. Rachel Baccarini. Também, foi proposta pelo Dr. Alberto e Dra. Rachel, uma reunião técnica entre a rede de co-infecção doença de Chagas e HIV/AIDS e o Departamento de Atenção Básica. A Dra. Estela Padilha, representante do Departamento de Atenção Básica do MS na diretoria da Rede deverá ser contatada para providenciar a reunião. A agilização do processo para a revisão do manual ficará (quedará) a cargo do Departamento de DST/AIDS, Programa Nacional de Controle da Doença de Chagas e da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical.
Cursos de educação continuada: foi apresentado pelo Dr. Eros o conteúdo de uma proposta de curso sobre a co-infecção para educação continuada aos profissionais da saúde, o qual iria ser ministrado prioritariamente no Tocantins, por convite da secretaria de saúde do estado. Por motivos alheios (ajenos) a todos, o curso acabou não ocorrendo (no aconteciendo). O formato com exposição teórica seguida de discussão de casos clínicos foi aprovado pela plenária da reunião. Foi sugerido dividir o curso em níveis da atenção básica e secundária e, assim, o treinamento seria dividido em temas básicos de co-infecção doença de Chagas/HIV e curso avançado, o qual incluiria médicos infectologistas, clínicos, neurologistas, cardiologistas, etc., da rede secundaria e terciária de saúde. A Dra. Romina (Ministério da Saúde) se propôs a enviar material com o formato e exemplos de casos clínicos para educação continuada utilizados no Ministério da Saúde, o que foi prontamente aceito (aceptado).
Organização da rede: Fica mantido o calendário de reuniões bianuais (Reunião em Uberaba e reunião no congresso da SBMT); por enquanto, o serviço de secretaria fica centralizado no presidente da Rede; ficam mantidas como fontes de apoio e financiamento as atualmente existentes: Programa de Controle da Doença de Chagas do Ministério da Saúde e o Departamentode DST/AIDS do Ministério da Saúde. Foi solicitada ao Dr. Renato (Programa de doença de Chagas-MS) a realização de previsão e estratificação dos custos desta Rede, o qual se prontificou a fazê-lo (dispuso a hacerlo). Outras fontes de financiamento não foram definidas. Dr. Eros propôs a criação de um estatuto para a Rede, padronizando funções e normas o que foi considerado necessário. Ficou a cargo do Dr. Eros providenciar um modelo para ser discutido na próxima reunião. Foram realizados convites aos colegas argentinos presentes na reunião para participação e cooperação na Rede, assim como previsão de que documentos técnicos sejam traduzidos (sean traducidos) para a língua espanhola, quando houver (cuando haya) uma rede latina americana de atenção e estudos na co-infecção T. cruzi/HIV. Dr. Eros propôs que nas próximas reuniões da Rede a pauta seja dividida em temas administrativos e científicos, inclusive com discussão de casos de co-infecção. Houve aprovação pelo plenário desta possibilidade.
Com a ausência da representante dos gerentes da região norte, Anália Gomes, não foi discutida proposta desta área.
A palavra foi aberta aos presentes, principalmente membros da diretoria, com o Dr. Alejandro tratando de assunto próprio da FIOCRUZ sobre propostas de elaboração de material sobre a doença de Chagas, estando o Dr. Renato (Programa de Controle da Doença de Chagas-MS), ciente e se comprometendo a discutir novamente o assunto. Os colegas da Argentina se manifestaram positivamente aos informes da Rede e agradeceram o convite para participação na reunião. O Dr. Pedro Albajar Vinas, representante da OMS fez uso da palavra se disponibilizando a auxiliar no que (en lo que) for possível.
Havendo sido discutidos todos os itens da pauta, Dr. Eros encerrou a X Reunião da Rede Brasileira de Atenção e Estudos em Co-Infecção T. cruzi/HIV e outras condições de imunossupressão as 17h00min, agradecendo a todos pela participação.
Compilaram a ata a Dra. Noêmia Barbosa Carvalho e o Dr. Eros A. de Almeida e assinaram a lista de presença os seguintes participantes da reunião: Eros Antonio de Almeida (Presidente da Rede e coordenador da reunião); Noêmia Barbosa Carvalho (Hospital Clínicas FMUSP-São Paulo); Christina T. Gallafrio Novaes (Casa da AIDS – HC/FMUSP-São Paulo); Maria Aparecida Shikanai Yasuda(FMUSP); Humberto Metta (Hospital Nuñiz-Buenos Aires-Argentina); Marcelo Corti (Hospital Nuñiz-Buenos Aires-Argentina); Suelene Mamede de Oliveira (HEMOBRÁS); Edison Fernando de Carvalho (Universidade Federal de Uberlândia); Ralciane de P. Menezes (Universidade Federal de Uberlândia); Francisco Herlio Sampaio Furtado (Fundação Nacional de Saúde); Pedro Brazil (IPEC – FIOCRUZ); Alejandro H. Hasslocker Moreno (IPEC – FIOCRUZ); Dalmo Correia Filho (UFTM); Sheila Cristina V. Silva (Hospital de Clínicas – FMUSP); Mayara Angele (UNIDERP – Anhanguera); Romina Oliveira (Dep-DST/Aids/HV/SUS/MS); Rachel Baccarini (Dep. DST/Aids/MS); Arthur Paiva (AU-UFAL); Rosália Torres ( UFMG); Áurea R. T. Pupulim (UEM-Maringá); André Luiz Jeovanio (IPEC – FIOCRUZ); Tullio P Rocha e Silva (UEA/FIOCRUZ/ILMD); Katianne Barbosa A. de Souza (IFAM/FIOCRUZ/ILMD); Heloisa Pais Lacerda (UFPE/UPE); Alexandre Janotti (SESAU-TO/SAE HIV/Aids Palmas-TO); Camila de Aguiar (FCM/UNICAMP); Angélica Martins (FCM/UNICAMP); Alberto Novaes Ramos Jr (USC/FAMED/UFC); Renato Vieira Alves (SVS/MIN. DA SAÚDE); Rosângela Maria Rodrigues (Universidade Federal de Goiás); Clever Correa (UFG); Floveir L. M. C. Chagas (UFG); Loris Schnitt (CTA/CHARQUEADA); Pedro Albajar Vinas (OMS).